{RP FECHADA} Give Me Love Like Her

Give Me Love Like Her.

Lugar: Boate Pacha London;
Status: Em Andamento e Restrita;
Conteúdo: Livre;
Tempo: Noite - Quarta-feira;
Clima: Ameno.
Usuários: Mirianne Almodov Hëer + Miríade C. S. Berlepsch

u não queria estar ali. A Inglaterra não era um dos meus lugares preferidos, e com certeza eu não estava acostumada com o frio aqui. Era absurdo. Várias camadas de roupas tomavam o meu corpo, e, perto daquelas pessoas, eu parecia que tinha me bronzeado durante cinco meses de férias.

Eu sentia falta do meu país. O Brasil era um lugar que eu nunca ia me cansar. As mais belas praias, as pessoas mais amáveis, e o tipo de clima que eu amava: calor. Abri a porta da boate com o meu cotovelo, me recusando a tirar minhas mãos de dentro dos bolsos quentinhos do meu casaco. Um sorriso abriu em meu rosto ao olhar o barman que tanto me conhecia. A boate era um lugar onde eu fechava negócios, ficava bêbada, e levava alguém para casa no fim da noite, nessa ordem necessariamente. Um suspiro deixou meus lábios enquanto eu me acomodava em uma das cadeiras do bar em minha frente. Chace colocou um copo com uma dose de whisky perto de minha mão, e abriu um dos sorrisos mais bonitos que eu já tinha visto em minha vida.

Pela noite, por mais um negócio, e que você leve alguém bonito para casa.

Por isso você é meu barman preferido, Chace. Obrigada. Peguei o copo em minhas mãos e comecei a brincar com o líquido dourado e as pedras de gelo dentro deles. Eu não queria levar ninguém para casa. Eu queria levar ela para a minha casa. Eu observava o gelo girando e indo de um lado para o outro em meu copo, meus devaneios me levando para outro mundo. Uma mão tocou meu ombro e eu abri um sorriso: hora de fazer negócios.

***
Meu casaco já se encontrava jogado pelo balcão, e Chace tinha colocado mais uma dose para mim, dessa vez por conta da casa. O homem com quem eu estava há alguns minutos tinha sido mandado pelo meu tio, para saber como estavam as coisas na Suíça, e se eu precisava de alguma coisa. Ele também trazia para mim mais uma menina que se interessava em trabalhar no ramo do strip, e eu tinha ficado muito feliz que ela não fora obrigada a fazer aquilo. Eu me vi na garota no mesmo instante.

Terminei minha dose de whisky e coloquei o copo de cabeça para baixo em cima da mesa. Meus olhos começaram a procurar o local, como se eu escolhesse uma presa. A verdade era que eu não estava pensando em levar ninguém para casa esta noite. Eu não estava com cabeça. Eu precisava falar com Robert. Precisava falar com meu primo, e eu precisava resolver tantas coisas que eu nem sabia por onde começar. Talvez o começo fosse uma dança, e foi nesse momento que meu corpo me levou para a pista.

Pessoas rebolavam de um lado para o outro, e o calor humano era o que me deixava quente naquele minuto. Coloquei as mãos na cintura e comecei a mexer o corpo de um lado para o outro, enquanto meus quadris rebolavam no ritmo da música. Meu cabelo se movia de um lado para o outro, e as pessoas em minha volta começavam a dançar comigo, nenhuma que realmente me interessasse. O álcool estava subindo aos poucos para a minha cabeça, e deixava tudo mais fácil: os movimentos, as músicas e a espera da calada noite.

Roupas

eu corpo se movimentava de um lado para o outro na pista, meus olhos fechados e concentrados apenas na música que entrava pelos meus ouvidos. A batida era aconchegante: eu não conseguia ouvir meus pensamentos. O copo em minha mão estava quase vazio, e eu dei um último gole na bebida, ainda o segurando depois. Minha cabeça rodava levemente para todos os lados, um sentimento que eu adorava.

Eu não sabia há quanto tempo estava ali, muito menos quem estava ao meu redor. Os corpos se esfregavam junto ao meu, e as luzes completavam a vibe que toda a batida trazia. Uma mão delicada tocou meu ombro, me chamando a atenção. De primeira instancia, achei que era algum perdido que queria passar ali. Abri os olhos e coloquei um sorriso no rosto, me virando levemente para a pessoa que estava atrás de mim.

Porém, não era nenhum perdido. Os cabelos loiros foram os primeiros que chamaram minha atenção, e o sorriso diminuiu um pouco do meu rosto ao perceber quem era. Meu coração acelerou fora de seu ritmo normal, e Miríade tinha um semblante contente no rosto. Suas mãos desceram para a minha cintura, e todo o caminho parecia que queimava um pouco. O sorriso cresceu em meu rosto mais uma vez, e eu passei as mãos pelo pescoço da garota, colocando uma mecha de seu cabelo atrás da orelha.

Miríade! Mas que surpresa você por aqui! O álcool em meu sangue me fez tomar coragem, e depositei um beijo no canto de sua boca. Aquela menina tinha chamado minha atenção desde o primeiro dia que a tinha visto, e eu não conseguia agir direito perto dela. Me distanciei dela com um sorriso no rosto. O que veio fazer na Inglaterra?

Meu corpo começou a balançar calmamente no ritmo na música, mas agora meu olhar estava completamente em cima da garota. Minha atenção inteira para ela, como se estivéssemos em uma bolha, e todas as pessoas que dançavam em nossa volta não existissem mais.

Roupas