The St. Claire Royal Academy RPG
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{D I A R Y} — For the love that I make, I’m going to hell

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Mensagem por Lily Vendramus S. Voss Ter Set 01, 2015 10:13 pm

Lily Voss
17 yo, Princess Netherlands, Witch,  Singer

Personalidade e Aparência
Lily é a típica garota "Sex, Drugs & Rock 'n' Roll". Ela é gostosa, e isso basta. O corpo é magro e com belas curvas, uma barriga chapada e durinha e não existe uma única celulite em seu corpo. A pele é tão alva quanto a neve e macia como veludo, suas mãos compridas ostentam unhas grandes e em forma de garras sempre pintadas de vermelho ou preto, e seu rosto é fino com maçãs salientes. O nariz empinado combina bem com a sua personalidade, seu lábio inferior é maior que o de cima e lhe dá um aspecto de beicinho eterno. Os olhos são de um azul intenso e elétrico, que prende qualquer um, assim como causa calafrios e estão, na maioria das vezes, pintados excentricamente com sombra preta. Seus ondulados e rebeldes cabelos louros platinados, quase brancos, variam entre o enorme até a altura da bunda e o curto na medida do ombro.  Suas roupas variam com seu humor, desde o vulgar até garota de negócios. Costuma usar roupas escuras, meias ¾, all-star de cano médio e toucas de lã e corsets.

Ela é determinada e está sempre pronta para vencer todo mundo em tudo, não importa os obstáculos, ela irá tentar até não poder mais. É uma pessoa rebelde que criou uma personalidade forte e que por muitas vezes é dita "má", mas ela não é assim, ela apenas não quer pessoas atrapalhando seus próprios planos e se intrometendo em seu caminho. No entanto, ela também possui seu lado amoroso carinhoso cute cute cheio de purpurina, mas ninguém consegue fazê-la mostrá-lo, talvez porque ela foi magoada demais e fora isso que a tornou assim.

Uma Voss é sempre uma Voss. E Lily não poderia ser diferente. Se você é burro, extremamente feliz, é certinho de mais, valoriza a humanidade ou qualquer coisa do tipo, ela automaticamente não gosta de você. E não ache que ela não faz por mal, ela sabe o que está fazendo e vai transformar sua vida em um inferno. Se você falar algo com ela, ou perto dela, que tenha duplo sentido, ela vai entender na hora, mas se não tiver duplo sentido, é provável que ela demore para entender o que você quer dizer, pois é um tanto desligada em relação a assuntos sérios. Seguindo a influência de seus falecidos pais adotivos, é uma alcoólatra, e adora uma festa, sendo responsável por muitas das que ocorrem no submundo. Tem um senso de humor peculiar que é divertido, ela se diverte com a dor alheia e cria piadas em momentos estranhos. Ela não liga para a morte ou para os que se foram, pra ela continua sempre a mesma coisa. Não tem pudor quanto ao seu corpo ou ao corpo dos outros, é tudo uma grande brincadeira sexual e ela costuma dar em cima de todas as meninas que cruzam seu caminho, depois de saber se a pessoa é "digna" de uma aventura com ela ou não, lógico. As amizades mais valiosas que ela cultiva são com Charlotte Reinhardt, Evelyn Devereaux e Marina A. S. Santos, sendo as duas últimas suas "vadias" preferias e brinca que é a futura esposa de ambas apesar de seu amor por elas serem estritamente de amizade.

História
“Mamãe? Papai?” Não, essas não foram as primeiras palavras que aprendi. Não que eu saiba exatamente quais foram, mas elas estariam mais para “Sexo, Drogas, Bebidas, Morte, Dinheiro, Rock, Bruxaria, Inferno, Rock, Sangue”. Não fui criada para ser uma criança meiga, não fui criada para ser uma criança, na verdade eu não fui criada. Com cinco anos eu soube que meus pais não eram realmente meus pais e que eu havia sido doada como pagamento para uma bruxa por alguma rainha e rei por aí que nunca fiz questão de conhece-los mesmo sabendo quem são hoje em dia. Com dez anos minha mãe adotiva e irmã da bruxa que havia me ganhado fora encontrada morta no banheiro da nossa casa. Aos doze anos descobri que o acidente foi ocasionado por drogas e bebidas em excesso. Aos quinze eu finalmente descobri que meu precioso pai adotivo não havia falecido em um acidente de carro mas sim que ele era tão viciado quanto a minha mãe e cometeu suicídio por sufocamento três dias depois de eu chegar na casa não tão feliz. Depois do que aconteceu, e eu ainda não te contei, descobri que aquela fora a terceira tentativa. Primeira: Pular de uma ponte, ele ficou internada por um ou dois meses. Segunda: Se drogar até tentar ter uma overdose (pelo visto minha querida mãe adotiva acertou nisso e tirou a ideia do mesmo lugar que ele). Terceiro: Após delirar, dizendo escutar pessoas mortas, pular do topo da mansão de três andares com uma corda cuja uma ponta estava amarrada no pescoço e a outra no lustre. Certo, acho que eu já podia esperar que os demônios tivessem gostado do sabor da alma daquelas pessoas, porque anos mais tarde, eles levaram minha irmã mais velha.
Eu estava com ela, em um dos raros momentos em que fingíamos ter algum elo a mais que o simples “Você foi adotada, eu odeio você, porque você existe?”, estávamos nos divertindo até. Coraline era uma professora de xadrez, que gostava de métodos de aprendizado “diferentes” e com isso quero dizer criar tabuleiros vivos com pessoas doentes (não doentes de hospital e sim da cabeça por gostarem de xadrez) e vodka. Posso ser adotada mas acho que herdei os genes com a vodka ou aspirei fumaça de maconha de mais quando era bebê, mas isso não vem ao caso. Então, ela estava doidona e brincava comigo, me girava no ar, fazíamos guerras de travesseiro, fazíamos concursos de caretas, foi um dia bom. Foi quando ela chegou, a guarda da rainha inglesa. E claro lá estava ele "Bernard Cobaut" um dos guardas da rainha que mais tarde eu viria a chama-lo de "titio bernnie" Mesmo não sendo tio de verdade, eu era tratada como sua sobrinha, afinal, os queridos rei e rainha da Inglaterra descobriram quem eram realmente os meus pais e eu que era uma criança soberana, feita para governar, com origens fortes de duas famílias antigas seria usada para subornas as duas almas argumentaras e completamente burras que me doaram e bem, Bernnie virou meu segurança particular. Certo, bem, ninguém podia esperar que a guarda real brotassem do chão e assassinassem minha irmã na minha frente. Eu tinha 15 anos. 15. Não foi muito legal, ainda mais porque aquele dia, aquele dia aparentemente normal que minha irmã simplesmente havia escolhido passar bons momentos comigo, era meu aniversário. Tio Bernnie e seu grupinho de bem treinados jogaram o corpo em algum lugar que ninguém nunca conseguiu encontrar. Se eu fosse chutar diria que queimaram. Enfim, não importa de qualquer forma. Eu fui atingida quando tentei fugir das garras daqueles homens fardados e fraturei diversos ossos, bati o crânio e fiquei semi desmaiada, enquanto via a luz se apagar aos poucos, mas juro que vi Coraline com seus 23 anos tentando se levantar para vir ao meu encontro me ajudar... Isso antes do tiro claro. Depois disso tudo ficou obscuro e doentio. Passei quatro meses no hospital, quatro meses em que chorei todas as noites revivendo a morte da minha irmã, chorei todas as noites pensando ouvir sua voz dizer “Boa noite, demoninha.” pela última vez.
Com 15 anos e alguns meses, eu não tinha um lar fixo ainda, passava o ano todo em um colégio interno e quando tinha que sair, ia para casa de parentes distantes da minha verdadeira família. Geralmente nos campos de girassóis da minha bisavó.  As melhores épocas eram quando eu podia ir para Liverpool, aonde fui criada rever velhos amigos e agente se divertia pra caralho. Eu quase não ouvia os sussurros de minha irmã em minha cabeça. A vida continuou, e eu sempre fui muito “popular”, não por ser bonitinha, ou qualquer outra coisa sim mas porque quando veio a tona que eu era a "princesa perdida" todos me conheciam e todos me queriam por perto e queriam ouvir minha história. Eu era a menina radical, aquela que não ligava pras consequências, e também aprendi a me defender sozinha afinal, como muitos já diziam  “Sim, eu te bati e te estuprei! Você vai contar pra quem? Pra sua mãe? Pro seu pai? Pra sua irmã? Onde eles estão? Ah é estão mortos!” Então eu cansei e aprendi a ferrar os outros antes de ser ferrada.
Era meu aniversário outra vez, eu estava fazendo 16. Sweet Sixteen, Darling. E naquela noite, em vez de apagar as velinhas, tentei apagar a mim mesma. Sumir com a minha luz do mundo. Mamãe havia ido embora também, assim como papai. Irmãzinha também havia sido levada embora e eu era apenas uma forma de levar mídia e fama para pessoas que não se importavam de verdade comigo. Foi quando as almas vieram buscar seu quarto prêmio. Os Voss nunca duraram muito na verdade. Foi quando a morte bateu novamente em minha porta me convidando para um passeio. E dessa vez, eu aceitei.

Os sussurros vinham a todo o momento, assim como o frio na espinha, calafrios e a sensação de que algo estava a espreita. Foi no meu aniversário de 17 em que eu finalmente descobri. Eu estava em meu quarto, na Academia Real St. Claire, trocando de roupa para ir numa festa de aniversário que meus amigos dariam pra mim em alguma boate após sairmos escondidas daquilo que todos considerávamos quase uma prisão. Usava roupas que pareciam muito com as de minha mãe na minha idade. Um corpete de couro vermelho escuro bem apertado, com um blusão rasgado por cima e um short curto de jeans negro. Meu cabelo caia em ondas até minhas nádegas, tão loiros que chegavam a parecer branco, meus olhos azuis carregavam uma maquiagem pesada, minhas unhas em forma de garras negras arranhavam o tecido da cama enquanto esperava que alguém viesse me chamar.
Horas mais tarde eu estava dentro de uma boate luxuosa, não ficava muito longe da Academia mas cheirava a drogas, a música bate-estaca que tocava arrebentava os tímpanos mas não impedia que os sussurros chegassem aos meus ouvidos, embora estivesse muito quente com o alto consumo de bebidas alcoólicas e com a quantidade de corpos próximos, eu sentia frio e usava um sobretudo enorme e preto com um capuz. Deslizava pelas pessoas como a morte desliza pelos dedos de quem a tenta trancafiar. Meus ombros estavam curvados como se carregassem um peso que ninguém mais enxergava. Eu estava triste.
Sentei-me em uma poltrona escura em uma área afastada e cocei os pulsos, as cicatrizes ali coçavam e me lembravam as de mamãe. Mais uma vez implorei ter tido sucesso, mais uma vez me odiei por não ter sido boa o suficiente para tal tarefa. Uma moça se aproximou, era magra e tinha a pele muito clara, parecia deslizar tanto quanto eu, e se a olhasse fixamente ela parecia ser uma megera... Obvio, uma megera do tipo que eu amava. Então a observei de relance até que se aproximasse e levasse a mão gélida ao rosto. Se tratava de Evelyn Devereaux, ela estava certificando-se de que eu estava bem. Uma atitude ousada para uma estranha. Disse a ela que se me encostasse novamente teria que me beijar.
Ela riu e deslizou no banco ao meu lado. Ela disse que estava me observando e que eu parecia perdida. De fato eu estava. Não naquela boate mas sim na vida. Evelyn chamou para juntar-me a ela e suas amigas que estavam do outro lado da boate. Pareciam diferentes de mais para terem algo em comum mas diferentes o bastante para serem ótimas amigas. Charlotte, Remy, Pietra e Marina garotas ótimas que se divertiam mais do que qualquer outra alma naquele lugar. Abusei de drogas, bebidas e outras coisas mais que nem sei qual nome dar.

A noite havia terminado, eu estava de volta ao meu quarto na academia quando me joguei na cama exausta e ainda chapada o bastante para minha visão não conseguir se firmar. As vozes dentro de minha cabeça berravam e queimavam meus neurônios mas como um vento forte sessarão. A única coisa que eu ouvia era o "tic tac" de um relógio antigo que existia na minha casa antiga aonde eu passei a infância, e então aquela voz doce preencheu minha alma “Feliz aniversário, Lica.” Era a voz de Coraline. E aquela voz levou todas as outras vozes embora. Adormeci nos braços da morte que agora era minha companheira, não me sentia viva, não me sentia morta... Eu me sentia uma Voss. Uma bomba armada e auto destrutiva prestes a explodir na cara de qualquer pessoa que ousasse se apaixonar por mim.
♛♛♛

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Mensagem por Lily Vendramus S. Voss Ter Set 08, 2015 7:32 pm

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