The St. Claire Royal Academy RPG
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Mensagem por Aylah Wolff. Fürtzmann Dom Out 04, 2015 6:34 pm

Why I Got You
On My Mind;
A postagem é iniciada por Charlotte W. N. Reinhardt e Frederico W. Hohenzollern. Estando então, FECHADA para os demais. Passando-se esta em 04/10/500, em Paris, Museu do Louvre. O conteúdo é LIVRE . A postagem está EM ANDAMENTO.

Mr. Houdini
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Mensagem por Aylah Wolff. Fürtzmann Seg Out 05, 2015 2:34 pm


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It's a little blurry how the whole thing started I don't even really know what you intended Thought that you were cute and you could make me jealous Poured it down, so I poured it down Next thing that I know I'm in a hotel with you You were talking deep like it was mad love to you You wanted my heart but I just liked your tattoos Poured it down, so I poured it down And now I don't understand it You don't mess with love, you mess with the truth And I know I shouldn't say it But my heart don't understand Why I got you on my mind. I always hear, always hear them talking Talking 'bout a girl, 'bout a girl with my name Saying that I hurt you but I still don't get itYou didn't love me, no, not really
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Férias, finalmente! Charlie poderia gritar de alegria se quisesse. Aquele período do ano para a monarca era uma alegria, por poder fazer o que bem entendesse e não devia satisfações. Soltou um suspiro aliviado e cansado. Sorriu serenamente pelo o vôo da Rússia até Paris não ter sido conturbado ou turbulento, ou ter dado trabalho, e isso a deixava melhor. Não estava sozinha em Paris. Afinal, quando ficou sozinha em algum lugar? Estava ali com seu noivo, que parecia jogar algum jogo qualquer, e Charlie apostava que era God Of War II. Charlie revirou os olhos, e sorriu falsamente para o noivo. — Agora, querido, sente e chore. — Em poucos minutos com o controle do videogame, passou as fases mais complexas, a ponto de quase zerar, o que fez o rei ficar de boca aberta. — Levanta Frederico! Tem aquela exposição dos quadros de Da Vinci que eu quero ver! — Charlie cruzou os braços, fazendo uma expressão emburrada. Quando viu o rapaz se levantar do sofá, seu primeiro ato foi sorrir. Foi para o quarto, onde pegou algumas roupas, e foi para o banheiro, onde se banhou e isso não demorou muito.

Assim que terminou de se arrumar, sentou-se no sofá, esperando por seu noivo, e a espera a deixava impaciente. — Frederico anda logo! Eu quero ver aquela maldita exposição e se o museu já estiver fechado quando a gente chegar, eu farei cozido com esse seu cabelinho loiro e dou para o meu gato! — Quando Charlie terminou sua ameaça, cruzou os braços, pegando seu headphone e o celular, começando a ouvir algumas músicas e só desligou o celular ao ver o homem saindo, e murmurou um finalmente. Então colocou o chapéu que tinha em seu colo e enganchou o braço do noivo. Seguiram para fora do hotel, que para sorte de Charlie não tinha paparazzi ou nada do gênero, e ela só queria paz, um tempo para ela e sorriu. Assim que fizeram a primeira curva afastando-se do hotel, voltaram a andar mais tranquilos.

Uma vez ou outra, Charlie falava algo, mas nada sobre política, para ela, era importante esquecer daquilo de vez em quando, e a rainha o fazer, trazia lhe paz de espírito e a mente não ficava tão cansada ou até mesmo pesada. O maior prazer da jovem rainha em suas férias programadas era andar, ir a museus, e evitava ao máximo os jantares formais para qual era convidada. Ia a festas com amigas, bebia, enchia a cara e durante seu período de férias, simplesmente mandava um “foda-se” para o que falavam de si, mas se bem que Charlotte nunca ligara muito. A mentalidade da rainha para as férias se focava em apenas: diversão, beber, curtir. Ajeitou o cabelo sobre o chapéu que por sua percepção, estava horroroso. Seus passos voltaram a acelerar um pouco mais, quando viu o museu, com os olhos brilhando.

Enquanto andava um pouco mais apressada para o Museu, a jovem tinha deixado para trás e se soltado sem perceber, de seu noivo. Suspirou cansada, e parando embaixo da pirâmide de vidro, invertida. Enquanto a rainha esperava o noivo, pegou seu celular e começou a ver algumas fotos, e apenas o guardou quando sentiu um toque em seu ombro. Charlie por pouco não gritou pensando ser um assassino, mas pisou no pé de Frederico. — Não me assuste mais assim, seu filho da puta! — Ela estava com raiva, mas respirou fundo. — Foi mal. Não me assuste, droga. Sou nova para morrer de um infarto no coração. — A rainha soltou um suspiro pesado e voltou a enganchar o braço do noivo e a andar.

Quando chegaram a portaria do museu, o número de repórteres que os cercaram, fez Charlie segurar o mais cabeludo dos palavrões, pois se perdesse a compostura, ia socar todos aqueles repórteres e ao ver os representantes do museu lhes procurar, coçou os olhos entediada.  — Não precisam fechar o museu por nossa causa. Terão muito prejuízo, e estamos apenas a passeio mesmo. Onde é a Exposição de Da Vinci? — Charlie perguntou com os olhos brilhando, literalmente. Assim que a responsável do museu lhe respondeu, a rainha murmurou “Obrigada” a responsável e puxou pela a mão o noivo sem força, enquanto voltava a andar. Quando viu o primeiro quadro de Da Vinci que estava no Louvre, a Virgem das Rochas. Seus olhos brilhavam ao encarar a pintura de uma distância segura, ainda que apertasse um pouco o braço de seu noivo. — Eu não queria estar em outro lugar, sabia? Obrigada por vir, mesmo que eu tenha te forçado. — Coçou o queixo pensativo, mas sorriu, beijando a bochecha do noivo, voltando a observar o quadro.

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Mensagem por Frederico W. Hohenzollern Seg Out 05, 2015 9:25 pm

Louvre


Eu gostava de Charlie, sim, mas tinha momentos que ela simplesmente me tirava do sério. Qual é, eu sou um cara! Embora tenha todas essas merdas de ser rei e ter que ser responsável pra conseguir fazer com que me levassem a sério, eu gostava de sentar na frente da minha 85 polegadas, de cueca e meias e jogar meu PlayStation, que por acaso é a melhor invenção que os japoneses fizeram, sem ser interrompido. A garota metida a fodona (que eu tinha o prazer de chamar de noiva) arrancou o console das minhas mãos sem perguntar antes! Tive que usar de todo meu autocontrole e educação para não xingar minha futura esposa de todos os nomes possíveis. – Muito engraçado, Charlotte, estou me debulhando em lágrimas por você conseguir passar das fases mais fáceis do jogo. Você se acha muito, sabia? E só pra constar, você não está nem próxima do fim dele. – Peguei meu precioso das mãos femininas e estava prestes a dar resert no game quando ela começou a gritar. Raios! Não tinha uma mulher mais calma ou menos mandona para ser minha? Claro que não. Ergui-me do sofá um pouco contrariado e irritado, porém tratei de ir tomar banho e me arrumar. Não queria ouvir mais gritos vindos dela, ou ficaria com dor de cabeça pelo resto das férias. E eram bastantes dias.

Tinha uma roupa específica pra se usar numa exposição num museu? Essa coisa toda de vestir paletó e blazer pra ir tomar café da manhã me dava no saco. Caminhava dentro do closet vestido apenas com minha boxer preta quando, pela terceira vez em menos de vinte minutos, Charlotte começou a gritar. Coloquei a cabeça pra fora, avistando a menina vestida de uma forma despojada. Aquilo significava que eu não precisava colocar seda ou algo do tipo. Graças a Buda. – Se acalme mulher. A exposição não sairá correndo de lá. E meu cabelo é maravilhoso demais pra aquela coisa que você chama de gato comer. – Balancei a cabeça, tirando os fios que batiam em meus olhos. Com certeza, se mamãe me visse, mandaria cortá-los. Falaria algo sobre eu estar parecendo uma rainha ou coisa do tipo. Vesti as roupas rapidamente e quase cai no processo de calçar os tênis: a pressa de minha noiva era uma coisa adorável. Só que não. Com um sorriso nada forçado – nada forçado mesmo, eu tinha me acalmado enquanto penteava o cabelo -, ofereci o braço para minha noiva, como bom cavalheiro, e nos colocamos para fora do hotel.

O chapéu que Charlotte usava era infame. Hora ou outra eu tocava ele, fazendo piadas de como ela estava parecendo à rainha Elizabeth II que tinha morrido há quinhentos anos. Eu via as fotos nos livros e pode apostar que ela realmente estava igual. Com a única diferença que era gostosa (Charlie, não a velha). – Eu estou a fim de um sorvete. – Disse depois de uns dois minutos de caminhada. Minha morena – sim, no possessivo – estava distraída demais, falando coisas sobre sair para beber mais tarde, então não me surpreendi que ela não tivesse me ouvido. - Está calor e eu gastei saliva demais falando desse seu chapéu ai, então volto já. – Sentenciei mesmo tendo a certeza de que estava sendo ignorado. Entrei na sorveteria que tinha visto e, antes de pedir uma casquinha com duas bolas de morango, uns suspiros foram dados pelas atendentes. Soltei um sorriso sem graça, achando divertido o fato de receber suspiros. Quem é o gatão? Você é o gatão!

Charlotte já havia chegado à entrada do Louvre quando sai da sorveteria. Andei lentamente enquanto desfrutava da minha sobremesa gelada sabor morango. Aquilo era uma delícia! Havia me esquecido de comprar um para minha noiva, mas, caso ela quisesse, eu daria o meu pra ela ou simplesmente voltava lá e comprava um. Coloquei a mão em seu ombro para chamar atenção, porém dei um susto nela e acabei recebendo uma pisada no pé. Prendi o riso, sentindo meu dedo latejar, sabendo que chamaria atenção caso caísse na gargalhada. – Que palavreado chulo, Majestade. Tenha modos de uma dama real, se é que isso é possível. – Repreendi de brincadeira, porém com a expressão séria. – E, me tire uma dúvida, há como ter infarto sem ser do coração? – Soltei a risada que estava presa, chamando atenção de algumas pessoas que apontaram para gente. Controlei-me. – Vamos lá, apressada. Suas obras do Picasso ou sei lá quem vão sair correndo porta a fora se ficarmos mais dois segundos aqui. – Envolvi seus ombros com meu braço, guiando-a para onde seria a entrada do museu.

Charlotte estava ocupada demais conversando com repórteres, então eu simplesmente dei de ombros e continuei degustando meu sorvete. Estava distraído, imaginando como seria caso tivesse algumas balas ali. Sorvete com balas Fini era bom. Ou calda de chocolate. Acho que vou comprar mais um sorvete. Fui pego de surpresa quando minha mão começou a ser puxada em direção a sei lá onde, mas deixei que Charlie continuasse a me guiar. Sorri de uma forma torta quando reparei no sorriso bobo que ela dava as obras. – Quer sorvete? – Perguntei aproximando a casquinha da boca dela e sujando os lábios que tinham um brilho devido ao batom. – É o meu favorito então não seja gulosa e coma tudo. – Recebi um tapa dela e fiz uma cara confusa. O que eu tinha feito de errado? Continuando a observar as obras e juro que vi Mona Lisa piscando pra mim. Agitei a cabeça e abri um sorriso malicioso ao obsevar bem minha noiva. Cheguei por trás dela, deixando o sorvete de lado por alguns segundos. – Sabia que você fica muito sexy olhando essas obras? – Sussurrei em seu ouvido e segurei em sua cintura com a mão livre, deixando meu corpo colado na traseira dela. Encarei a obra e franzi a testa. – Qual a graça disso? – Perguntei me referindo a imagem pintada.

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Mensagem por Aylah Wolff. Fürtzmann Ter Out 06, 2015 9:51 pm


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A mente de Charlie era algo complexo, que planejava tudo passo a passo e segundo a segundo, portanto, pegar o controle do videogame da mão de Frederico, tinha sido algo planejado. Ela riu, ouvindo o rapaz, quando ele pegou o controle de suas mãos, e não disse mais nada. Quando soou seus gritos, ela já tinha ido se trocar, para poupar tempo, e esperar seu noivo, não era algo que gostava muito de fazer, já que por conta do bendito do cabelo do rei, ele demorava mais que Charlotte. Suspirou cansada, enquanto sentada no sofá, mexendo no celular e esperando por Frederico. Depois de algum tempo, o ouviu falar sobre o seu gato, Mr. Tubbles. Ninguém insultava seu gato. — Frederico, se você não quiser virar picadinho para gatos, sugiro você não falar mais nada sobre o Mr. Tubbles ou eu juro que transformo sua vidinha em um inferno e sei muito bem como começar. — A ameaça tinha uma pitada de ironia, e Charlotte sabia realmente como deixar o noivo irritado. Era apenas questão de ciúme, não se importar e outras coisas a mais. Quando o rapaz finalmente apareceu, ela teve se controlar para não gritar um finalmente, aceitou de bom grado o braço do noivo e saíram do hotel.

Enquanto ambos andavam, Charlie ouvia uma ou outra piadinha sobre o seu chapéu vinda de Frederico, e teve de se controlar para não pular no pescoço do noivo e o matar de tão irritada que estava ficando. Usou de toda sua educação e sutileza, só que não, e disse por fim. — Se não parar de me encher o saco pelo meu chapéu, eu vou para a Alemanha depois das férias, volto para o casamento e depois volto para a Alemanha e não piso na Rússia nunca mais, a não ser se necessário. — Charlie revirou os olhos irritada, falando de qualquer outro assunto e quando ouviu o noivo falar de ir a sorveteria, não disse nada, por estar distraída e não ter ouvido, mas voltou a andar com passos calmos, e uma vez ou outra pegava o celular para tirar alguma foto. Quando Charlie parou embaixo da pirâmide invertida depois de se tocar que tinha perdido o noivo. Ficou desesperada por alguns segundos. Começou a ver as fotos no celular, que tinha tirado o esperado. Quando sentiu o toque no ombro, soltou um grito assustada, mas o viu ofegante e pisou em seu pé. — Linguagem chula? Você quem me assustou, merda. Eu estava aqui, na minha, vendo as fotos que tinha tirado e você me assusta! Mandou bem, Frederico. — A respiração estava voltando ao normal, quando ouviu a voz do noivo novamente. — Foi um modo de falar, Frederico. — Charlie apenas revirou os olhos, soltando um riso baixo, a ‘alienação’ de Frederico. Sorriu segurando seu braço sem força, enquanto andavam. — É Leonardo Da Vinci, um gênio, mais do que eu, só para constar. Ele era brilhante, depois te falo mais. — Sorriu irônica, enquanto andavam.

Quando Charlie entrou no museu, ao lado do noivo, um grupo de especialistas e responsáveis pelo o Museu do Louvre, soltando um riso ao ver Frederico com o sorvete. Quando acabou a conversa com os responsáveis do museu, puxou o noivo pela a mão sem força e com o máximo de delicadeza que conseguia. O olhar que dava para a Virgem das Rochas fazia com que tudo ali, valesse à pena, seus olhos brilhavam grandiosamente, encarando a obra, mas teve sua atenção desfocada por seu noivo, que lhe oferecia sorvete. Charlotte arqueou a sobrancelha. Ela apenas lhe deu um tapa leve em seu braço. — Frederico, me deixe prestar atenção, por favor. — Charlie apenas voltou a olhar para o quadro, enquanto sorria levemente, esperando que tudo aquilo não passasse de um sonho. Enquanto encarava a obra, desviou a atenção por alguns segundos para Frederico que observava a Mona Lisa, até o ver vindo em sua direção, e riu. Voltou à expressão séria, até sentir o braço em sua cintura. Aquilo a fez soltar um grito baixo em surpresa. A voz de seu noivo preencheu seus ouvidos, e isso a fez rir baixo, e disse em um ar de falsa inocência, divertida. — Deixa é? Eu não sabia. Vou fazer mais vezes. — Charlie mordeu o próprio lábio inferior sem força abrindo um sorriso inocente, e tirou o sorvete da mão do noivo, dando uma pequena mordida e tirando um pedaço do doce. — Caramba, isso tá gelado demais! — Disse em uma voz baixa gemendo em frustração. Apenas riu baixo, o ouvindo. — Não sei, mas acho que observar esses quadros, tem significados diferentes para cada um. Isso me faz pensar, refletir em algumas coisas, você, por exemplo, fica entediado, ainda vai achar seu significado. Eu cresci com mamãe me trazendo aqui. — Disse, sorrindo, enquanto acariciava a mão do noivo, que rodeava sua cintura. Com delicadeza, tirou a mão do rapaz de sua cintura, e virou se de frente para ele. — Então, considero assim melhor. — Abriu um sorriso em deboche, abaixando a mão do noivo que segurava novamente em sua cintura.


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Mensagem por Frederico W. Hohenzollern Qua Out 14, 2015 10:51 pm

Louvre


Charlie conseguia me deixar muito confuso, e olha que eu já era um tanto quanto lerdo. Então só se pode concluir que eu ficava muito perdido dependendo das atitudes da minha noiva, como, por exemplo, falar que faria coisas para ser mais sexy e afastar meus meio abraços enquanto observávamos as obras de Da Vinci logo depois. Devo admitir que me sentia um pouco frustrado, porque eu gostava de demonstrar afeto, estando em público ou não, por aquela garota. Eu a amava de verdade e sinceramente estava começando a achar que não era recíproco. Soltei um suspiro e lancei um sorriso fechado para ela, tentando não demonstrar com minhas atitudes que fiquei um pouco chateado. Afastei-me alguns passos e terminei meu sorvete que tinha recebido uma bela mordida, caminhando em direção à lixeira prateada que tinha perto de uma das obras famosas do tal artista. Estava tão distraído em minhas frustrações e pensamentos que não vi o extintor de emergência e bati com o rosto nele. Um barulho nem tão alto foi feito, mas uma mulher próxima olhou e me lançou um sorriso divertido. Não pude evitar ficar vermelho, então dei de ombros e joguei a bolinha de papel fora, lançando um sorriso envergonhado de volta. – Finja que não viu nada, por favor. – Comentei me aproximando da loira que era bem linda e que aparentava ser um pouco mais nova que eu e coçando a nuca, mostrando pra ela que eu tava sem jeito. – É vergonhoso ser estabanado. – Falei voltando a atenção para o quadro que reconheci. Tratava-se de La Belle Ferroniere. Voltei a encará-la e pude perceber que ela olhava o quadro com o mesmo interesse que Charlotte, mas não ficava tão sexy. Pigarreei e chamei a atenção dela pra mim, ignorando o fato de que estava comparando uma desconhecida com o amor da minha vida. – Eu não consigo ver um significado nesses quadros. Tipo, qual é a graça de ficar olhando pra imagens que parecem fotos? Agora Picasso e qualquer outro artista do Modernismo tem minha admiração. – Começamos uma discussão calorosa sobre Renascimento x Modernismo. Depois de algum tempo resolvi olhar pra trás e encontrei os olhos de Charlie sobre mim. Respirei fundo e encarei a menina do meu lado de volta (nessa hora já havíamos nos sentado num banquinho) e me levantei. – Foi um prazer conhecer a senhorita. Com sua licença, preciso me retirar agora. – Me levantei e fiz uma leve reverência, inclinando o corpo para deixar um beijo no dorso da mão dela. Sorri e me afastei, indo de encontro a minha noiva.

Caminhei a passos lentos até Charlotte, me sentindo ainda um pouco magoado pela forma que ela tinha me afastado. Parei ao seu lado e ignorei o olhar que ela me lançava, o qual não conseguia compreender. Seria ciúmes?. – Já acabou essa sessão aqui? Tem mais pra lá e pra lá e pra lá. – Apontei para os três cantos que ainda tinham com o dedo indicador, deixando sempre meu olhar longe do dela. Depois disso enfiei as mãos nos bolsos da bermuda jeans que usava, mostrando um sorriso forçado para minha noiva. Eu não falaria nada a respeito de seu comportamento e deixaria a adivinhar por si só.


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Última edição por Frederico W. Hohenzollern em Qui Out 15, 2015 12:44 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Aylah Wolff. Fürtzmann Qui Out 15, 2015 12:04 am


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Todo aquele passeio naquele museu, deixava Charlotte feliz, mas confusa e cansada. Sentia agonia e desconforto ali naquele lugar, e algo lhe dizia que talvez fosse seu erro. Sua mente parecia lhe dizer: Não, Charlotte. Não se deixe sentir nada, pois você é uma rainha e alianças sempre mudam. Mas para si, ela sabia que era tarde. Sentia algo, e não tinha muita certeza do que era. Quando viu o sorriso, não se sentiu feliz. Sentiu um enorme aperto no peito, e dor. Muita dor. Ela estava infeliz. Sentia se com dor, o pesar e queria apenas desabar, chorar e apenas isso. Ela estava sentindo a dor que qualquer pessoa no mundo, não deveria sentir. Não se importava de ser vista chorando. Charlie desde criança queria ser amada, não por sua mãe, por já ter o amor da mãe. Mas sim, pelo o futuro marido. Era um sonho, poderia se dizer. Ela teve esperanças, e ter suas esperanças destruídas, doía muito mais do que qualquer coisa. E o olhar que tinha sobre o noivo a fazia perceber. A culpa era completamente sua. Não que não gostasse de demonstrações de afeto em publico, mas não sabia como reagir a isso, afinal, raramente demonstravam afeto perto de si, a não ser amigos, e a isso, correspondia bem.  A convivência no convento fazia com que sua mente fosse simples.  Desviou a atenção dos quadros, apenas observando Frederico que andava, e quando o viu bater no extintor de gás se preocupou. E suspirou. — Você está bem? — Não sabia se tinha sido ouvida, mas a culpa e dor que sentia a cegava de vez.

Quando viu Frederico com uma mulher conversando, cerrou os punhos. Talvez realmente sentisse ciúmes, mas quem lhe culparia?  Voltou a observar as obras, apenas ouvindo. Aquilo a tinha deixado com raiva, tanta, que acabou saindo da sala da exposição, para um canto afastado do museu, onde soltou um grito de raiva. Viu ali, alguns vidros, mas que eram pratos. Analisou os pratos por alguns segundos, pareciam pratos comuns. Não tinha enfeite. Nada que lhe faria parecer caro, apenas pratos que se compravam em lojas. A raiva o fez pegar um dos pratos e o jogar no chão e o quebrando, enquanto gritava. — Eu nunca sou o bastante? Acham que eu sou idiota! — Quebrou outro prato. — Por que tudo isso dói pra caralho? — Quebrou mais um prato. — Eu mereço isso? Dê-me um sinal cara que vive ai em cima! Diz-me se eu mereço mesmo todo esse inferno! — A raiva tinha lhe deixado irracional. Nunca sentira tanta raiva em sua vida, e tudo isso? Por um homem. Ela respirou profundamente e riu. Sentia-se ridícula. Estava naquele estado por alguém. Talvez isso lhe dissesse o que realmente sentisse. Afastou-se dos pratos, sentando se no chão, próximo a porta, observando suas mãos. Cortes, sangue saía. Um dos seguranças tinha lhe encontrado, ajudou lhe com o sangramento nas mãos e os pratos, agradeceu, voltando para o salão de onde tinha saído. Voltou a observar o noivo com a mesma mulher que conversava daquela vez, não sentia raiva. Sentia ódio, mas o mascarou perfeitamente bem, demonstrando um olhar com frieza absoluta. Percebia o olhar o sorriso lançado a mulher que lhe era desconhecida. Se conforme Charlotte. Você nunca terá isso a não ser que deixe de ser a cretina que não sabe o que quer que sempre foi. Aquele pensamento frio e cruel lhe abatia a mente, e ela não sabia se era a mente ou o coração que lhe dizia isso.

Ainda olhava um quadro, a Mona Lisa, que para ela, era a pintura mais linda do mundo, mais do que o retrato que tinham pintado de si quando era criança, e estava em Berlim. Quando viu Frederico vindo em sua direção, toda a dor que sentia voltou. Charlie o ouviu, e olhou as direções que lhe foram apontadas, e percebeu que em nenhum momento ali, foi encarada nos olhos, e isso a deixou mais irritada.  Seu humor naquele momento estava volátil, pendendo da tristeza para a raiva, mas agora, era a raiva, e o sorriso forçado apenas pioraram sua situação.  — Ah sim, terminei, mas por que não volta para a companhia daquela mulher com quem estava? Afinal, prefere a companhia dela, não? — Disse raivosa e tirou o chapéu que usava e praticamente o forçou contra as mãos do russo, sentindo dor nas mãos por conta das ataduras. Riu em ironia com frieza e dor. — Apenas me explique, porque eu não estou entendendo. — Riu baixo. — Por quê? Por que eu tenho você em minha mente? E por que isso dói muito? Por que por mais que eu tente te tirar da mente, dói? Eu tento, mas dói demais tentar tirar, sabe? A dor é insuportável. A dor... Tão grande que eu não sei mais o que fazer Frederico. Eu tentei tirar com todas as minhas forças. Mas não sou forte para isso, então eu desisti. Parei de tentar, mas isso me fez me sentir melhor? Olhe para mim e me diga. Acha que eu estou bem? Acha que eu sou idiota, por acaso? Eu sei que está sentindo dor, Frederico, eu sei! — Charlie acabou soltando o final, gritando. — Não tente me fazer de idiota. Dói mais em mim, acredite. Você conseguiu o que queria se era me deixar com ciúmes, meus parabéns, mas não espere que eu confie em você de novo, e tão cedo. Você realmente se superou. Sabe... Eu não mostrei afeto em publico perto de você. Sabe por quê? Eu  não sei o que fazer, e como agir perto disso. Superou-se mesmo... — Não evitou, chorou. — Mas que merda eu estou dizendo... — Riu em ironia. — Acho que meu coração sofrido e dolorido agora, sempre foi seu. Sempre foi seu para machucar como bem entendesse só que eu fui idiota demais para perceber isso. Obrigada por me fazer perceber isso da maneira mais curel possível. — Revirou os olhos, ainda chorando, andando em direção a outra sala de exposição, o deixando para trás, e não olhando para trás em momento algum.


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Mensagem por Frederico W. Hohenzollern Qui Out 15, 2015 12:41 pm

Louvre


Mas o que porra tinha acabado de acontecer ali? Sério, em um momento eu sentia mágoa e frustração e no outro eu me sentia o pior cara do mundo por fazer Charlotte chorar. Eu não havia feito nada demais! Uma conversa amistosa com outra mulher foi a responsável por aquilo? Ou tinha sido só o estopim para Charlie explodir? Isso tinha nexo algum para mim. Por que Charlie me disse tudo aquilo? Será que ela havia percebido que tinha sentimentos por mim naquele momento? Não pude evitar o sorriso. Sorri um pouco bobo e apaixonado por conta das últimas palavras de raiva e desabafo dela, mas eu teria que resolver aquele problema antes de tudo. Segui minha noiva com passos rápidos e peguei em seu pulso, tomando um grande cuidado para não machucá-la, e a puxei para mim. Assim que seu corpo bateu no meu eu colei meus lábios nos dela, tentando passar, naquele beijo, tudo que eu sabia que não conseguiria expressar através de palavras. Fiquei apenas alguns segundos com os lábios nos dela. Afastei-me e soltei a respiração. – Está um pouco mais calma? – Ao ver a garota confirmando com a cabeça me acalmei um pouco também. - Não ache que eu sou um de seus criados para você gritar desse jeito e sair logo após, Charlotte. As coisas não funcionam assim e você sabe disso.  – Disse em um tom sério e com uma expressão facial suave, passando os dedos no rosto feminino e delicado para tirar as marcas de lágrimas que tinha ali. Olhei por cima do ombro dela e vi algumas pessoas nos encarando. Neguei com a cabeça e puxei minha noiva para um canto reservado.

Eu não sabia como lidar muito bem com aquela situação. Eu encarava Charlotte nos olhos, tentando ler algum tipo de sentimento nos olhos castanhos para ter um norte e saber o que falar. Sorri sem mostrar os dentes, descobrindo que eu teria que ser sincero ali. – Em primeiro lugar saiba que eu estava conversando sobre Modernismo versus Renascimento com aquela senhorita, então não há motivos para você sentir ciúmes ou traída. Até porque eu te respeito demais para fazer uma coisa dessas. – Pisquei os olhos e aproveitei para colocar um rumo em meus pensamentos. Eu não podia soltar palavras e deixá-la confusa e do mesmo jeito que ela havia me deixado. – Eu estou magoado com você. Agora nem tanto, mas estou. Você não sabe como lidar com afeto e demonstrações de carinho? Não vejo problema algum. Eu posso muito bem fazer isso por nós dois. Mas me afastar? Como você quer que eu sinta? Eu te amo, Charlotte! Desde o momento que coloquei meus olhos em você! Então agir dessa forma apenas mostra que você não sente nada por mim além de interesse de uma aliança entre os nossos países. – Nesse momento eu estava um pouco alterado e minha voz começou a ficar um pouco mais alta que o usual. Calei-me e respirei fundo, retomando a compostura. Não era coisa minha gritar com Charlie. Passei a mão no cabelo em uma demonstração de nervosismo. – Entenda uma coisa: nunca, nunca mesmo, eu seria capaz de machucar você. Nem que fosse a única coisa que me manteria vivo. – Peguei em sua mão e olhei o curativo que tinha ali. Neguei com a cabeça. – Eu sinto dor por ver você sentindo dor. E eu não quero sentir dor, Charlie. Então eu tento fazer o meu melhor para te fazer sorrir e você me afasta. Você precisa me dizer tudo que sente pra eu conseguir manusear tudo isso. Entenda que você não está sozinha nessa. – A deixei encostada a uma das pilastras e apoiei um braço em cima da cabeça dela, o outro apoiei em sua cintura. Colei minha testa na testa dela. – Só me diga o que você quer que eu faça para tudo isso passar. – Fechei os olhos e falei num tom baixo, sussurrante e aguardei resposta.

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Mensagem por Aylah Wolff. Fürtzmann Qui Out 15, 2015 6:55 pm


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It's a little blurry how the whole thing started I don't even really know what you intended Thought that you were cute and you could make me jealous Poured it down, so I poured it down Next thing that I know I'm in a hotel with you You were talking deep like it was mad love to you You wanted my heart but I just liked your tattoos Poured it down, so I poured it down And now I don't understand it You don't mess with love, you mess with the truth And I know I shouldn't say it But my heart don't understand Why I got you on my mind. I always hear, always hear them talking Talking 'bout a girl, 'bout a girl with my name Saying that I hurt you but I still don't get itYou didn't love me, no, not really
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Em outro salão, em outro estado. Charlotte tinha entrado naquele museu feliz, alegre de ter ido. Mas agora, estava se sentindo como se lhe ferrassem; ela tinha certeza: Estava completamente ferrada. Amor era uma merda. Amor? Por que eu estou pensando em amor? Ela observava agora, A Virgem e o Menino com Santa Ana. Ela ainda chorava, e a agonia de pensar que a maior lição que tinha aprendido na vida com a mãe, talvez fosse uma mentira. Começou a pensar em como seu pai se sentira ao ver - lá daquele jeito, talvez com vergonha por Charlie ter ouvido a mãe. Respirava pesadamente e a dor parecia lhe corroer aos poucos, mas ainda assim, se sentia mais sozinha que nunca. Enquanto andava pelo o salão, observando os quadros, o que mais ali, lhe chamava a atenção, era o quadro de Santa Ana. Corou ao observar o quadro. De tanto chorar, seu rosto estava levemente inchado, pegou um espelho na bolsinha que carregava e se observou.

Seu rosto estava inchado, e por sorte, não tinha passado maquiagem o bastante para se preocupar se borraria. Guardou o espelho, voltando a andar pelo o salão, até sentir uma mão lhe agarrar o pulso, mas não era forte. Foi puxada e para seu desespero interno, Frederico lhe puxou. Para que não esbarrasse, ou fizesse com que caíssem, deixou uma das mãos sobre o ombro do rapaz, que lhe beijou. Pois é, Charlie tinha sido beijada depois de seu enorme surto, e isso tinha lhe deixado mais confusa que nunca. Quando o beijo foi cortado, sua mente e seu coração gritavam juntos Maaaaaaaaaaaaaaaaais! Ela quer mais disso, idiota! Ela respirava ofegante. Calma? Ele tinha perguntado se Charlie estava calma? Internamente, Charlie sentiu vontade de meter a mão na cara do russo e lhe esganar, mas suspirou acenando um sim com a cabeça. Soltou um riso como que tinha ouvido, mas sorriu. — Ah sim, eu sei bem como as coisas funcionam por aqui, Frederico. Meus criados não são tão insistentes como você, e você é mesmo um recordista. Mas eu acho que no momento, isso é muito bom... — Disse em uma voz baixa, a mão que estava sobre seu rosto limpando as lágrimas, era atenciosa. Charlie apenas colocou a mão que estava presa, depois de soltá-la com delicadeza sobre a mão em seu rosto. A acariciou, e observou o olhar que estava em si, sendo desviado para aqueles que os observavam. Charlie também desviou o olhar, contudo suspirou fundo. Tirou a mão que tinha deixado sobre seu rosto, levando ao queixo do noivo, o fazendo lhe encarar, com delicadeza. Uma negação surgia, e foi puxada novamente.

Em um canto mais reservado, ela rezava que isso fosse resolvido. Ela estava tremendo. Estava nervosa. Não sabia bem o que fazer ou o que dizer, mas tentou. — Eu... Acho que exagerei ao gritar. — Disse em uma voz baixa com um sorriso pequeno, e o encarou. Os olhos que lhe encaravam, Charlotte enxergava amor e devoção. Enxergou proteção. Eu fui idiota demais e não fazia idéia... Impediu-se de chorar novamente, observando o sorriso, que a fez rir baixo. O que o noivo lhe dizia não a fazia se sentir melhor, mas soltou um suspiro, concordando com um aceno de cabeça. — Mamãe me contou que meu pai lhe dizia a mesma coisa. ‘Até porque eu te respeito demais para fazer uma coisa dessas’ ... — Charlotte dizia, imitando o tom de Frederico. — E hoje em dia, eu tenho uma meio irmã, a Emma, creio que já a conhece. Mas diferente de minha mãe, eu acredito em você, mas não sei por quê. E querido, eu tenho ciúme, porque sou extremamente possessiva e ciumenta e odeio quando tentam tirar o que é meu. — Disse com tédio, mas o que dizia, era verdade. Apesar do tédio, pelo o olhar, era possível ver a verdade. Mas a expressão mudou, ouvindo o que Frederico dizia.

Sua expressão de tédio passou para choque. Quando o rapaz terminou de falar, abriu a boca para falar alguma coisa, mas a fechou. Pensou por alguns segundos, e sorriu realmente feliz. Então, ele realmente me ama e tudo o que ele fazia não era jogada de marketing? Eu posso viver bem com o fato de ser amada, mas eu não devia ter afastado. Merda. Charlotte se sentia culpada, mas riu feliz. O fato dele gritar a fez revirar os olhos. — Não grite idiota, eu to na sua frente, não precisa gritar! Quer gritar? Depois a gente grita um com o outro, mas vamos resolver essa merda logo! — Charlie disse um tanto irritada, revirando os olhos. Suspirou, e voltou a sorrir. — Não espere nunca ser amada, Charlotte. Você é uma rainha. Nunca aprendeu querida? Felicidade é a única coisa que nós rainhas não temos direito. — Ela recitou, em uma voz tranquila, imitando o tom de sua mãe. — Mamãe sempre me dizia isso. E eu, sempre acreditei. Sabe, Frederico, eu sempre sonhei que seria amada por meu marido.  — Ela riu um tanto sonhadora. — Desde criança eu sonhava com isso. Eu realizei meu sonho, e magoa disso, a culpa foi minha. Não sua. Realmente, não estou acostumada com afeto em publico, mas o afastava para que eu não acabasse me magoando depois. — Ela suspirou triste. — Frederico, pode duvidar o quanto quiser, não estou nem aí. Eu te amo, merda. — Ela riu baixo. — Praticamente, sempre te amei também, mas me ensinaram a não me deixar ser amada para eu não me magoar. Alianças mudam. Além de uma jovem de 20 anos, ainda sou uma rainha. Não posso me permitir só pensar na minha felicidade. Milhares de pessoas contam comigo. Mas essa aliança parece tão fixa... Eu tenho medo, Frederico. — Ela suspirou. — Tenho medo de me jogar nisso de cabeça, me envolver totalmente, e do nada, eu ter que ir embora, e te deixar. Porque se eu me envolver demais, e tiver que ir embora, eu não irei querer, e o futuro de milhares poderia ser destruído pelo o simples fato de quem eu querer, estar na minha frente agora. Estou sendo egoísta agora, e não estou me arrependendo. — Suspirou fundo, o observando passar as mãos pelos cabelos. Charlotte mordeu o lábio inferior, não iria admitir. Aquela cena o deixava na sua visão, mais atraente. Ela o ouviu, o observou pegando sua mão, suas costas na pilastra, então suspirou. — Eu sinto medo de me deixar levar e depois, acabar tendo que te deixar. Eu sinto felicidade, pelo o que me disse não ser simplesmente marketing. Por ser real. Sinto raiva, por eu ter demorado demais a perceber. E eu sei que não estou sozinha; sei que não me machucaria nunca. — Ela soltou um sorriso. — O que eu quero? São muitas coisas, sabe?  Mas para isso passar... Eu quero que não me deixe ir embora. Nunca. Mesmo que tudo complique, mesmo que eu arrisque e tudo isso acabe, não quero ir. Pode fazer isso? Você faria isso por mim? Se puder, pra mim é o suficiente. Olhe para mim, Frederico. Quero que olhe para mim, entendeu? Não feche os olhos. — Disse ao mesmo tom, um pouco autoritária, desviando o olhar de Frederico, de seus olhos, para seus lábios, onde o beijou de uma maneira um pouco mais demorada, mas sorriu por fim. Esperava poder ser feliz agora. Mas abriu um sorriso agora sereno. — Você está feliz, Frederico? — Seu olhar era questionador e a expressão, benevolente.

Note: Roupa da Charlie: Link here


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