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[RP Fechada] LIFE IS A LOT LIKE JAZZ... IT'S BEST WHEN YOU IMPROVISE // Scotland // 19/10/2500

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Mensagem por Vincent H. Volkov Qui Nov 05, 2015 9:29 pm



Life is a lot like jazz... it's best when you improvise


Lugar: Museu Nacional - Escócia
Status: Em Andamento
Conteúdo: Livre
Dia: Sexta-feira // 19/10 // Tarde
Clima: Ameno.
Usuários: Vincent H. Volkov e Anne Stuart Lamont
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Vincent H. Volkov
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Mensagem por Joana Donelly Rourke Sex Nov 06, 2015 5:31 pm

Strange Home, Strange Life

As últimas duas horas para Anne foram resumidas em uma coisa, apreciar. Ela estava na Galeria Nacional vestida como uma pessoa "normal" a tempo suficiente para ser até estranho ninguém a reconhecer, mas a verdade é que as pessoas não ligavam. Se qualquer pessoa elegante aparecesse e dissesse que era a princesa naquele momento, Anne apostava que eles até autógrafos pediriam, não se importavam com a nobre como pessoa, e sim com sua coroa, quando seu pai a tinha dito essas palavras ela ficara deprimida, porque no fundo sabia que era verdade. Mas só nesse momento tinha descoberto o tamanho da verdade, usando uma calça jeans, um suéter super folgado e uma mochila enorme nas costas. Em resumo, parecia uma viajante ambulante. 

Apesar disso, estou melhor assim do que estaria dentro do castelo, e o pior que aquilo era verdade, a mais tempo do que a própria pensava ser, ela tinha deixado de ver o lugar como seu lar para o ver como uma prisão. Preferia mil vezes observar a mesma paisagem por dois dias inteiros do que ficar no lugar onde nascera por cinco minutos. Era essa a realidade, Anne atualmente não sabia nem onde se encaixava. 

Por um breve momento riu, em parte por causa da cara que uma das pessoas fez para ela, a princesa era muito observadora, percebeu tal coisa. E quando se virou afim de ver quem era o ser humano por quem recebia demasiada atenção, uma mulher alta e morena, somente desviou o caminho que seguia, fingindo que a menina não existia. Anne revirou os olhos, as pessoas eram tão monótonas, tão mal educadas. Era de se esperar que fossem assim, todos eram, algo normal do ser humano, de modo que a princesa escocesa somente tirou de sua mochila uma garrafa de água e bebeu, recebendo mais uma face com estranheza e  desprezo, que a melhor coisa que fez foi ignorar e voltar a observar as obras.

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Mensagem por Vincent H. Volkov Sáb Nov 07, 2015 1:27 pm




Ready to serve you




Enfim, férias! Não que fosse ruim trabalhar como guarda pessoal da rainha Charlotte, para ser sincero, era ótimo conviver com alguém como ela. O problema era todo comigo. Eu simplesmente não consigo relaxar quando estou em serviço. O compromisso de proteger alguém era muito importante pra mim. Na verdade, todo compromisso era. Mas enfim, estávamos falando de minhas férias, né? A minha primeira intenção era a de ir para Liechtenstein passar alguns dias com a minha mãe, mas ao chegar no palácio, descobri que era persona non grata por ali e que meu pai havia proibido minha entrada no reino. Eu não fiz nada além de pegar a mesma cortesã gostosa com quem ele traía minha mãe, não precisava ficar tão puto assim comigo, precisava? Enfim, são águas passadas e já faziam alguns anos que não ia para aqueles lados da Europa. Passei uma parte de minhas férias na Áustria, onde tinha bons amigos e nos vinte dias que me restavam, resolvi meio que fazer mais um mochilão pela Europa. Eu sempre gostei daquele tipo de programa, aprender sobre outras culturas era muito legal! Gostei particularmente quando fiz mochilão pela Ásia, onde pude aprimorar minhas habilidades marciais com grandes mestres, mas essa é outra história.

Resolvi ir para a Grã Bretanha, tinha muita história fantástica naquela ilha ancestral. Ao pousar na Irlanda, fiz questão de fazer aquele trajeto de moto e foi por isso que aluguei uma bela Harley Davidspm Night Train, como a que eu tinha lá na Rússia. Visitei museus, pubs famosos e pontos turísticos do país, comecei pelo interior e só depois fui para a agitação de Dublin. Fiz boas amizades por lá e consegui alguns telefones de garotas com quem sai por uma ou duas noites e sabia que não iria ligar. Como eu ia fazer isso morando, atualmente, em um país tão distante da Europa Ocidental? Eu sabia que não dava para investir muito em relacionamentos duradouros, mas nem por isso eu não me esforçava para que de alguma forma esses mini relacionamentos fossem especiais para as garotas, se eu era uma cara de alma antiga, fazer o quê? De Dublin eu resolvi descer para a Escócia, peguei a Harley e desci pelas estradas em direção às terras escocesas sempre apreciando bastante todas as paisagens, por vezes eu parava para tirar fotos incríveis com uma câmera profissional, já que tirar fotos era um outro hobby meu. Era engraçado quando você viaja e perde totalmente a noção do tempo. Eu nem estava me lembrando que era dia 19, se não fosse minha mãe ligando em meu celular para me dar os parabéns pelo meu aniversário e se desculpar pelo o que o pai havia feito. Na semana que passei por lá que de quebra tinha depositado em minha conta o meu presente de aniversário. Eu não entendia direito os motivos dela continuar com meu pai ainda, afinal, meu pai nunca a respeitou como deveria principalmente pelo fato de sempre ter tido várias amantes. Conversei com ela no quarto do hostel que eu estava e quando me despedi, resolvi fazer o que já estava programado para a manhã, conhecer o Museu Nacional da Escócia em Edimburgo. Tomei um bom banho e me aprontei com bastante simplicidade. Um jeans escuro, uma camisa branca e uma jaqueta de couro marrom, para completar o look, coloquei óculos escuros no estilo aviador e estava devidamente pronto para a visita.
 
Saí com a moto em direção ao museu, não que fosse tão longe assim de onde estava hospedado, pois não era, era simplesmente pelo fato de depois poder me locomover pela cidade com mais facilidade quando saísse de lá. Estacionei a moto em uma rua próxima e comecei minha jornada pelo museu com obras e os pedaços da história do país. Eu estava admirando algumas artes da era medieval, estava absorto vendo uma pintura quase que panorâmica que não percebi que tinha alguém próximo e acabei trombando com uma garota, quase a fazendo se desequilibrar por conta da mochila que carregava. Eu já iria me desculpar pela minha falta de atenção e como aquele esbarrão havia sido sem querer, mas quando olhei para o rosto da garota, eu franzi um pouco o cenho. Ela parecia muito com uma princesa que eu já havia visto falando com a Rainha Charlotte. O tamanho da mochila que ela carregava e as roupas simples que usava me confundiam e intrigavam um pouco para reconhece-la de imediato. Se minha memória eidética não se enganava, o nome dela era Anne, a princesa da Escócia. Baixei minha cabeça como uma discreta reverência e murmurei muito baixo, mas com um ar mais solene.

– Mil perdões Vossa Alteza. Eu não a machuquei, não é?

Minha voz era um pouco rouca e forte, por visitar tantos lugares, a serviço ou a passeio, eu não tinha sotaque de nada. Minhas ações diante da princesa eram bem discretas, afinal, se ela estava vestida daquela forma era porque queria se manter incógnita, algo que não era raro para pessoas da realeza.



post: 003 | notes: - - | tagged: ANNE STUART LAMONT | | clothes: -


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Mensagem por Joana Donelly Rourke Sáb Nov 07, 2015 3:31 pm

Strange Life, Strange Person

Ahhh.. Como Anne amava a era medieval, época em que sua família materna governava a Escócia, era de rainhas tão brilhantes que a única coisa que a princesa queria quando criança era ser parecida com uma delas. As pinturas eram, ao seu modo, tão belas que tiravam o fôlego de qualquer um. E sua história tirava o fôlego da princesa.

Hmmm... Essa aqui é muito linda, e essa também... Hey... Tem uma parecida com essa no castelo, Anne andava de um lado para o outro, observando as imagens com uma imensa fascinação, seus olhos chegavam a brilhar, eram tão lindos. A Escócia era tão linda. Seu país. Sabia que todos poderiam se curvar a menina, mas ela, bom, Anne se curvava ao país, que brilhava, junto com seu povo.

Agora, após a animação de quando entrara nessa parte da galeria, Anne olhava a quase meia hora para uma pintura restaurada de Mary I, da Dinastia Stuart, com certa admiração. Não estudara tanto a vida da monarca quanto a dos homens daquela época, mas só pelo fato de ser uma rainha, ela já tinha sido brilhante.

Estava tão absorta naquela imagem que não percebeu a pessoa, que também sem a ter visto, esbarrou em Anne. A menina, apesar de não estar esperando ser quase empurrada, retomou o equilíbrio rapidamente, anos de prática no quesito se equilibrar com estilo, mais conhecido como aulas do livro na cabeça, fazia isso, de modo que nem chegou a cair, apesar do peso extra que era a mochila.

Quando a surpresa da quase queda passou, Anne finalmente pôde olhar para a pessoa responsável, um homem. Não saberia definir a idade, mas era alto e a olhava de modo que percebeu rapidamente que a tinha reconhecido, ela era muito observadora. Suas suspeitas foram logo afirmadas quando ele a fez uma pergunta, e utilizou o pronome de tratamento mais odioso do mundo, na humilde opinião da princesa. - Shhhhh... É Anne, só Anne... Nada de vossa alteza, as pessoas adoram ouvir a conversa dos outros e se ouvirem isso vão cair matando em cima de mim. Mas a propósito, quem é o senhor? E como me reconheceu quando nenhuma das outras pessoas o fizeram? - a menina então percebeu sua burrice, nem esperando o cara a responder. - Espera, espera... Ignora a última pergunta, nenhum outra pessoa se esbarrou em mim, ou sequer me olhou de um modo que desse para me reconhecer. - e, finalmente lembrando-se da pergunta feita pela pessoa a sua frente, completou com um sorriso simpático. - Não, não me machuquei. Estou bem, obrigado por perguntar. - não esperava que a reconhecessem, e o mínimo que podia fazer era ser educada, como fora ensinada desde pequena.


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Mensagem por Vincent H. Volkov Dom Nov 08, 2015 5:04 pm




Ready to serve you




Levei uma mão na nuca, a coçando um tanto sem jeito ao ouvir a princesa fazer aquele “Shhh” e me passar aquela pequena dura falando que era para chama-la apenas de Anne, sem os pronomes de tratamento que cabiam à realeza. Ela dava um motivo ótimo para eu não usá-los e eu concordei com a cabeça. Ela me questionava quem eu era e como eu havia a reconhecido. Encolhi os ombros meio sem jeito e já ia responder a ela e ela mandava eu esquecer a segunda pergunta. Sorri diante de toda ‘freneticidade’ da princesa disfarçada. Estendi uma das mãos para cumprimenta-la.

– Olá, Anne .. meu nome é Vincent, mas meus amigos me chamam de Vince.

Quando ela finalmente respondeu a minha pergunta dizendo que estava bem, eu abri um sorriso de covinhas, realmente contente por ela não ter se machucado. Me imbuindo de coragem, eu a fitei com os meus olhos da cor celeste do céu em um dia ensolarado e perguntei.

– Como pedido de desculpas pela minha desatenção, o que você acha de tomar um sorvete comigo?

Ladeei o rosto e coloquei as mãos nos bolsos enquanto olhava para a princesa, aguardando a resposta dela. Talvez se ela estivesse vestida como uma princesa ou ostentando sua coroa, eu não tivesse tanta coragem de pedir para sair com ela. Ao menos não na condição em que eu estava, era um príncipe, mas um príncipe praticamente deserdado por meu pai. Se a legitimidade da coroa não fosse mais por parte de minha mãe do que de meu pai, eu poderia esquecer um dia ser o rei de minhas terras.

- Ah, ou nós podemos ver o corpo da Ovelha Dolly aqui também!Fiquei sabendo que está aqui.






post: 005 | notes: Tá pequenino, mas compenso no próximo. =/ | tagged: Anne Clothes: Here


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Última edição por Vincent H. Volkov em Ter Nov 10, 2015 8:28 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Joana Donelly Rourke Ter Nov 10, 2015 4:36 pm

Strange Person, Strange Sheep

Ele está sem jeito… Viu Anne sua burra, envergonhou o homem, a princesa pensava enquanto via desconhecido coçar a nuca. Após a pergunta um tanto desnecessária ele se apresentou à Anne rapidamente como Vincent, gosto desse nome, ele é legal, e em todo momento ela sorriu. Quando o homem levantou sua mão, ela a apertou com a sua em um cumprimento. - Prazer em conhecê-lo Vincent… Hmmm… - A princesa franziu a testa suavemente e recoheu a mão novamente para o lado de seu coro. – E eu esqueci o que ia falar, mas de qualquer jeito… Já devo te falado. – Anne sorriu mais uma vez, achando que a ação tiraria um pouco do constrangimento que estava sentindo, ela não era assim. Apesar de que ela também não quase caia porque uma pessoa não a viu todos os dias. Qual é? Ela era uma pessoa, merecia que o gigante ali tivesse prestado atenção, imagina se ela caísse. A princesa sabia esconder muito bem suas emoções, mas, por um breve momento, deu para ver a irritação leve em sua face.

Após sua resposta à pergunta de Vincent, o homem somente sorriu. Sorriu. Era até uma gracinha o sorriso dele. Quase fofo. Anne segurouo riso, ou pelo menos tentou, porque em poucos seguntos lá estava ela, vermelha de tanto rir. Percebendo que ele poderia se sentir envergonhado, ou ficar zangado, a princesa somente se controlou e forçou-se a respirar normalmente. – Oh… Desculpa, verdadeiramente… As vezes penso coisas engraçadas demais para me segurar… Isso é normal de qualquer um. – e sorriu, finalmente tendo total controle de seu riso.

Ele a tinha convidado para tomar sorvete como desculpas, e apesar de amar o doce de paixão, principalmente com calda de chocolate e morango, ela iria recusar. Não o conhecia, não fazia a menor ideia se Vincent era mesmo o nome dele e, principalmente, era extremamente cautelosa, não se arriscaria para depois morrer, ou coisa pior. – Acho melhor ficar aqui mesmo… Temos obras muito bonitas aqui. – A voz da princesa escondia cautela em um manto de gentileza, ficaria com um pé atrás até ser provada que o homem era confiável. Quando ele mencionou sobre a ovelha, Anne arregalou os olhos, tinha pesadelos com ela desde três anos atrás, quando “comemoraram” seu aniversário de morte. – Não… Nem pense nessa ovelha, ela me dá arrepios. – Anne sorriu com sua infantilidade, mas a culpa não era dela se o animal a dava arrepios, porque afinal, nenhum ser vivo com mais de quatrocentos anos deveria se manter como se tivesse vivo, mesmo sendo o que seja lá o que fizeram com ela.

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Mensagem por Vincent H. Volkov Ter Nov 10, 2015 7:59 pm




Ready to serve you




Eu estava apenas a fitando com um pequeno sorriso nos lábios quando então, sem motivo aparente algum, os cantos dos lábios dela se contraíram, naquela típica ação de tentar conter uma risada. Arqueei uma das sobrancelhas, olhando um pouco para baixo pela diferença de altura entre nós, eu não entendia os motivos do riso da princesa. Olhei discretamente para os lados para ver se encontrava a fonte do riso que ela no fim das contas, não conseguiu conter e riu. Eu ainda estava por entender o motivo, mas no fim das contas não interessava, a morena ficava linda quando sorria ou no caso ria sem motivo. Me limitei a deixar um sorriso ameno nos lábios, pelo quadro encantador que era gravado em minha memória com o riso da princesa. Ela logo se desculpava por algo tão bonito de se assistir que eu apenas fiz um movimento negativo com a cabeça, como se dissesse que ela não precisava se desculpar.

Fiz o convite para o sorvete e devo confessar que às vezes não tinha lá muito jeito com as mulheres, principalmente quando se tratava da realeza. Quem em sã consciência, sabendo da identidade dela, convidaria uma princesa que nem sabe quem eu sou para tomar um sorvete? Seria a mesma coisa que convidar a Rainha Charlotte para dar um pulo em uma praia de nudismo em Ibiza. Ok, foi uma comparação bastante exagerada, mas vocês entenderam o que eu queria dizer. Com aquele gentil e sensato declínio de meu convite, foi a minha vez de me desculpar com a princesa mais uma vez, pigarreei levemente e falei em tom mais baixo.

– Me desculpe, senhorita Anne. Fui insensato ao convidá-la para sair assim do nada.

Ela comentou sobre continuarmos o passeio ali dentro e em como Dolly dava-lhe arrepios. Tombei um pouco a cabeça para o lado e me perguntei como aquilo era esquisito. Quer dizer então que a ala Egípcia estava fora de cogitação também. Imaginei a princesa naquelas casas de horror em parques de diversão, ela sem dúvida alguma ficaria sem dormir diante das coisas estranhas que você encontrava por lá. Então, fiquei com aquela sensação de que estava de alguma maneira, incomodando a princesa em seu passeio disfarçada, eu mais uma vez olhei em sua direção e falei com amenidade.

– Eu não vou atrapalhar mais o passeio da senhorita. Pode continuar apreciando a arte de seus antepassados, Anne.

Fiz uma discreta reverência e me afastei da princesa, indo na direção das escadas rolantes que davam acesso à ala Egípcia do museu. Sempre foi uma paixão minha a história ancestral dos egípcios, na época em que ainda devotavam suas vidas a deuses antropomórficos e como criam em uma vida após a morte. Estava admirando um sarcófago um tanto peculiar pelo tamanho, lendo a plaquinha de informações, descubro que se tratava de gêmeos que foram enterrados literalmente lado a lado. Estava apreciando uma estátua em tamanho humano de Anúbis, o deus dos mortos quando escutei lá no andar de baixo, uma confusão. De imediato pensei na princesa. Alguém provavelmente a reconhecera ou algo do tipo.

Como o bom guarda pessoal que eu era, mesmo não sendo especificamente guarda da garota, me senti no dever de protege-la. Quando vi a multidão se aglomerando onde estava a princesa, recém-reconhecida por alguém menos discreto do que eu, com a agilidade animal que me pertencia, eu saltei a amurada de proteção do segundo andar e pousei com perfeição no primeiro andar. Era como se os pelo menos sete metros de altura não se passassem de 30 centímetros. Abri caminho entre as pessoas que estavam em um estado quase histérico por conta da princesa e quando enfim, consegui chegar a ela, me interpus entre a garota e a multidão aficionada delirava com a presença da realeza ali no museu. Virei o rosto para Anne e perguntei.

- Vais cumprimentar esse povo todo ou quer dar o pé daqui, Anne?




post:006 | notes: - | tagged: Anne Stuart | clothes: Here


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