Can you keep it? → Kristina Rose Donovan

por **Kristina Rose Donovan** Qui Set 10, 2015 1:06 am

kristina rose donovan

about

▲ Apesar da face dura, a mulher, na maioria das vezes, trata os outros como um igual. Séria e sarcástica em níveis extremos, atura muita coisa que não deveria, e é totalmente devota ao seu trabalho, o de verdade e o que apenas cobre seus rastros.
▲ 24 anos ; Eslovaca ; Baronesa
▲ Professora de Esgrima ; Vice-Líder da Silverfinger ; Lycan

history

Kristina não podia reclamar da vida que teve. Desde pequena, seus pais lhe proporcionavam o que queria, fosse isso qualquer coisa material ou sentimental. Sua vida, até os treze anos foi (quase) normal. A garotinha tinha uma boa quantidade de amigos, notas altas, e era uma das meninas mais bonitas do vilarejo no qual morava. A Eslováquia, seu país natal, era um território de muito mistério para todos os países. O maior motivo para isso era que lá, as diferentes raças viviam em harmonia com o meio, entre si e com os humanos. Desde pequena, Kristina era acostumada nas luas cheias à se prender em um calabouço presa em correntes. A cada mês que se passava, ela não sabia se seria seguro ficar ali. Parecia, para ela, que com o passar dos anos, ela tinha que colocar mais e mais correntes em seu calabouço, para que conseguissem segurá-la ali. Seus amigos a ajudavam, claro. Sempre ajudaram, mesmo um sendo um vampiro e a outra uma fada.
E assim os anos se passaram. Kristina foi crescendo e aprendendo a viver em seu país um pouco mais a caad vez que o tempo passava. Para ela era tudo muito normal. A ajuda mútua sem se preocupar com o tipo de título, raça, ou de que família você vinha. O único ódio que a menina tinha e que foi passado para ela, era o ódio da Monarquia. Não que ela não pensasse por si mesma. Esse não era o caso. O problema era que a garota nunca entendeu o porque do mundo precisar de uma monarquia, e mesmo assim achava um absurdo que alguém fosse melhor que o outro por um pedaço de papel.
Kristina passou sua adolescência dentro de um ‘acampamento’, onde seu tio era um dos professores que ali ensinava. A Eslováquia e seu rei não faziam questão de mandar todos os nobres para a Academia Real na Suíça, e seu pai era um deles. Ele não gostava da ideia que sua filha se tornasse uma folha de papel sem personalidade, e por isso preferiu a colocar no tal acampamento. Ela passou ali sua adolescência inteira: descobriu o que era amigos, o que era namorar, e até mesmo sua sexualidade. Ela nunca reclamou de nada ali, ela sempre gostou, para falar a verdade, até completar os vinte anos, quando, por um favor de seu pai, foi inserido na Silverfinger, e se tornou mais um dos soldados da companhia. Aos 23 anos se tornou vice-líder, e agora já conseguia, inclusive, lidar com a companhia e sua raça, tudo ao mesmo tempo.

Lycan

Kristina nasceu uma Lycan, já que seu pai também era um. Desde pequena, sempre teve um pouco de dificuldade em lidar com os dias de lua cheia, e quando também ficava com raiva. Com a ajuda de seus amigos, se forçava a se trancar em um calabouço, onde se acorrentava de todos os tipos de corrente que ela tinha conseguido achar no armazém de seu pai. Ficando cada vez mais velha, e consequentemente mais forte, em uma noite de lua cheia, Kristina esqueceu uma sacola de suas correntes em casa, e achou que as que tinha levado seriam o suficiente. Mas ela estava completamente enganada.
Ela tem pesadelos com aquela noite até hoje. Ela conseguia lembrar como a raiva de estar presa tomara conta de seu corpo, e como Kaleb olhava com terror em seus olhos para ela, enquanto corria pela sua vida. Era libertador, com certeza. Suas unhas rasgando a carne do garoto, e o sangue jorrando em seu rosto. Era algo que sentia certo. Sentia como se fosse uma necessidade que há muito tempo estava precisando acontecer. Porém, foi bom apenas até o dia seguinte, quando percebeu o que tinha feito.
E desde então, Kristina nunca mais se estressou. Ela aprendeu a controlar seu gênio indomável, e prometeu a si mesma que nunca mais ficaria com raiva a ponto da fera dentro dela sair. Até hoje, ela tem pesadelos com o dia da morte do seu melhor amigo, e é por isso que raramente mostra suas emoções.

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