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Mensagem por Liesel Dähl Marcinkonytė Dom Set 06, 2015 7:56 pm

Lies, lies...
DON'T BE LIKE REST OF THEM, DARLING.
Setembro 2493
Querido novo diário.
Recebe-lo como presente pelo meu décimo aniversário foi um dos melhores presentes que eu poderia imaginar receber. Sinto como se pudesse finalmente ter um real amigo, do tipo confidente. Não que eu não tenha qualquer amigo, afinal, quando se é herdeira ao trono, a primogênita do rei e da rainha é de se esperar que aproximações alheias sejam aos montes. Quanto a você, acho que será um dos meus poucos e verdadeiros amigos – mesmo que não passe de um objeto onde guardarei um pedaço de mim mesma.  Prepare-se para conhecer-me diário.
Me chamo Liesel Hylla Dähl Marcinkonytė. Desde que consigo me lembrar resido na Polônia, em um belíssimo reino governado pelo sangue Dähl-Marcinkonytė; Meu avô, o rei Cadmo  Dähl Marcinkonytė é quem domina o trono sozinho (E um segredo sobre ele; demonstra frieza e impassividade mas na verdade é de bom coração e me conta muitas histórias dos livros que coleciona na grandiosa biblioteca do palácio). Enquanto isto, meu pai, o príncipe Graham o segue como um fiel companheiro, absorvendo a tudo. Ele quer ser um rei, um bom rei, e eu acredito que ele conseguirá isso, ele é um ótimo pai para mim, poderia ser um ótimo pai para o reino, certo?  Quando a minha mãe, ela não é realmente minha mamãe. Papai me contou que minha mãe, a princesa Aubree, virou uma estrela logo após que o presenteou com meu nascimento. Todas as noites eu olhos as estrelas antes de dormir, a mais brilhante é minha mãe. Mas eu tenho sim uma mãe, o nome correto para denomina-la é madrasta, mas eu consigo lembrar dela ao meu lado desde que aprendi falar seu nome; Princesa Elle.
Costumam dizer que eu sou uma boa menina. Dócil, esperta, graciosa ... elogios vareiam de pessoa a pessoa, mas se tem algo que todos sempre dizer é: Como és bela, pequenina; meus fios ondulados de um loiro vivo, olhos de um azul quase acinzentado e feições delicadas e castas definem minha beleza apreciada por todos. Eu confesso que sou extremamente positiva, se consigo causar um mínimo de sorriso que for em qualquer um que pareça desprovido de felicidade é um feito tão grandioso quão reinar de modo sábio um reino ou ganhar uma valiosa joia (Com minha idade, joias não são tão interessantes, eu preferiria uma grande tigela de doce de chocolate amargo). Ah, e já adianto que além do chocolate, você se tornou minha coisa favorita, diário ...
 
Dezembro 2498
Diário! Hoje é um maravilhoso dia! É o dia da coroação de meu pai e mãe! O príncipe Graham e a princesa Elle tornarão-se rei e rainha do trono dos Dähl-Marcinkonytė. Faz exatos dois anos desde a morte de meu querido avô (Desculpe recordar isto aqui mais uma vez), e parece que desta vez o reino conseguiu superar a grande perda - inclusive nossa família. Perder Cadmo afetou a muitos em muitos sentidos. Eu me sabia que com meus pais governando um reino as coisas não seriam como antes, eu certamente não os teria como costumava ter. Quando me sentia só, o vovô me guiava a biblioteca ou ao salão de artes, para que pudêssemos nos distrair com boa música e boa leitura; desde que ele partiu eu ia a biblioteca sozinha, lendo seus clássicos favoritos ou dedilhando as suas melodias no piano, fazia me sentir próxima a ele de alguma forma.
Como já sabe, a três meses atrás eu completei quinze anos de idade. As coisas parecem estar mudando comigo. Quando me olho no espelho não sinto como se fosse eu mesma. Meus cabelos estão definitivamente maiores, como uma pálida cascata de ouro liquido. Meus lábios tornaram-se mais carnudos, de cor rosada natural e minha pele ainda era macia e límpida - sem uma mínima manchinha. Dizem que quanto mais eu cresço mais me assemelho a minha falecida mãe, a princesa Aubree. Eu gosto disto, gosto de parecer com ela, de ser vista como ela foi um dia; uma adorada princesa.


Setembro 2500
Diário, olá.
Não considero este ano um dos meus melhores. Sinto que desde o ano anterior as coisas resumiram-se a perdas. Primeiro meu pai. O rei Graham fora morto por motivos desconhecidos, pelo menos para mim. Eu sentia que  todos sabiam os motivos de sua súbita morte e desaparecimento, mas eu não tinha noção alguma. Tudo que me restou foi Ella, a rainha Ella. Nada havia mudado muito com relação a ela, continuava a me olhar da mesma forma maternal com seus olhos cor-de-amêndoa. Ser uma rainha havia lhe feito muito bem até, ela parecia muito mais majestosa do que já havia sido em seus anos de reinado ao lado de meu pai. Agora sozinha, ela não dava qualquer vestígio de vulnerabilidade, se mostrava útil e atenta a todo o tempo, como se fosse seu dever nutrir a tudo e mostrar que ela podia sim ser uma boa rainha e honrar o nome de seu falecido marido; pelo menos ela parecia carregar este desejo de não falhar com meu pai, eu por outro lado já não parecia tão disposta a ser a menininha de ouro do rei. Segunda perda, minha casa. Um ano após a morte do rei, um ano após todo o luto e bravura de Ella, um ano para que eu acostumasse caminhar pelos extensos corredores do castelo sem ver o sorriso tenro e olhar brilhante do meu pai, para de repente eu ser mandada para Suiça, para um instituto.
A única vantagem de ir para um local diferente era o fato de ninguém me conhecer de verdade por lá (a não ser que tenham visitado meu reino algum momento). Ninguém saberia o quão eu parecia mudada; fisicamente eu parecia a mesma, mesmos cabelos longos e louros, os mesmos olhos azulados e atrativos e os lábios ainda eram carnudos e rosados, a única diferença era que em minha pele pálida não era tão limpa quão antes – em meu ombro esquerdo uma flor de tom rubro realçava-se em minha pele clara, era uma representação da mesma flor que meu pai costumava colher nos jardins para enfeitar as coroas de flores que eu tanto adorava fazer. Minha feição não parecia tão inocente quanto costumava ser, os traços eram ainda delicados mas possuíam certa maturidade; assim como minha própria persona. Eu já não sou tão acessível e comunicativa quanto era, na verdade detesto me abrir demais para alguém, deixa-lo ver o que guardo ao fundo de meu interior. O instinto curioso e a positividade foram substituídos por uma mania de ser observadora e introvertida  (Com alguns, obvio). Em suma, diário, a menininha que era nítida como cristalinas águas de um belo lago agora mais parecia as águas turvas de um inquieto mar.


Última edição por Liesel Dähl Marcinkonytė em Sáb Set 12, 2015 1:27 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Aylah Wolff. Fürtzmann Qua Set 09, 2015 3:30 pm



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