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{Diário} I'm a Angel Living In Garden Of Evil[+18]

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Mensagem por Andrew Sibley Qui Set 10, 2015 6:52 pm

Dear Grimory
Andrew Sibley's Diary
Anotações do dia 31 de outubro de 2495, às 00:46 autor: Sibley, Andrew (20 anos)

"Aqui estou eu, com lágrimas na face e o rosto corado e com escoriações na bochecha direita pela difícil caminhada pela floresta. Eu nunca poderia imaginar que algo assim pudesse acontecer. Não comigo, pelo menos. Ainda consigo me lembrar de como foi vê-la morrer, sofrer, tendo sua garganta dilacerada de uma forma brutal que nem um animal sofreria. Eram tempos difíceis em meu país. Lá estava eu com as mãos ensanguentadas tentando em vão proferir encantos, no intuito de em vão curar minha mãe. Corri por toda a floresta, minhas roupas rasgavam-se com as ervas-daninhas, à medida que eu avançava a floresta, mas parecia que ela se fechava para mim, como se me acuasse, quisesse me atrasar, para que meu progenitor vivo morresse. Maldito seja o Padre Thomas! Minha única dúvida agora seria: o que eu faria da minha vida? Oh, céus, maldito seja Thomas..."

Anotações do dia 15 de abril de 2490, às 14:35, autor: Sibley, Andrew (14 anos)

"A ansiedade permeia todo o meu ser como se borboletas voassem dentro de todo o meu corpo, enviando espasmos de nervosismo para todo o meu corpo. Eu não via a necessidade de meus pais mandarem-me para uma instituição para padres. Bem, não é exatamente uma instituição, está mais para uma espécie de mosteiro ou algo similar. Nunca gostei de escolas católicas, para falar a verdade. Nos livros que eu sempre folheava sempre estavam as igrejas retratadas como as vilãs, responsáveis por milhões de assassinatos e torturas contra pessoas boas, pessoas simples, que não mereciam morrer de forma tão bruta e cruel. Eu tinha modos diferentes de ver o mundo em que vivíamos. Tínhamos passado por tanta coisa, por tantos perigos, por tantas dificuldades, e certas coisas ainda insistiam em serem refeitas, sob a desculpa de 'medidas de precaução'. Era ridículo, soava ridículo. Mas lá estava eu, acordando de meu profundo sono, avistando os altos muros de concreto com o nome 'Escola Católica Santa Agnes' em letras garrafais esculpidas na tela de aço acima do portão duplo de ferro, que se abria lentamente."

Anotações do dia 17 de abril de 2490, às 18:38, autor: Sibley, Andrew (15 anos)

"É oficial: odeio este lugar! Os professores são rígidos, para compensar são totalmente devotos a Deus. Sim, acredito nele, creio nele, mas não como uma entidade que impõe milhões de regras totalmente esquisitas como proibir mulheres de falar fora de casa, caso elas ousem, seria pecado, cortar cabelo é pecado, cortar barba é pecado, vestir roupas com mais de um tecido diferente é pecado, tudo é pecado! Não me encaixava ali, e para completar não fiz aniversário na companhia da morena com longos cabelos castanho-avermelhado e olhos verdes perolados, Elizabeth, minha mãe, nem com o moreno de olhos azuis profundos e cabelos cor de feno, Brandon, meu pai. Meu aniversário se resumiu a meu parceiro de quarto - sim, para piorar, eu tinha um parceiro de quarto, Robert, garoto com lábios excessivamente grandes e bonitos, cabelos castanho-claro e era lindo, porém, religioso extremista - me acordar me dando um bolo pequeno, de presente... uma bíblia! Super imprevisível! Passei o resto do dia sentado num poltrona vermelha de couro olhando melancolicamente pela floresta com aro de madeira, observando o dia chuvoso. Meus dias por aqui foram terríveis. Tínhamos de ler milhões de passagens bíblicas, caso não quiséssemos, nossas mãos eram espalmadas com uma régua de madeira. Era horrível, minha mão estava cheia de calos já. Na verdade, estou escrevendo sem pressa, pois minha mão direita está muito machucada. Ah, devem estar se perguntando por Robert, certo? Ele está ajoelhado, rezando. Retardado. Daqui a pouco haverá um jantar, que eles sempre fazem em homenagem a um aniversariante. Não estou nem um pouco animado, mas confesso que gostei do pequeno gesto de reconhecimento - pelo menos isso. Bem, vou indo."

Anotações do dia 30 de julho de 2490, às 01:49, autor: Sibley, Andrew (15 anos)

"Não consigo acreditar. Recentemente, nossa professora irritante, Julieta, uma mulher sempre rígida e com um vestido provavelmente do século dezesseis ou quinze, velho e com cheiro de mofo, foi trocada! Ele era simplesmente belo e perfeito aos olhos de todos, principalmente dos meus. Ele tinha quarenta e sete anos de idade, era o que diziam, mas talvez ele fosse mais jovem ou mais velho. O que importa era; seus olhos azuis taciturnos fitando-me enquanto eu apertava as dobradiças de minha mesa de madeira na sala, unindo as pernas. Mordia vez ou outra o lábio inferior, respirando profundamente, expirando o ar e inspirando no intuito de tentar me controlar, mas era como se seu cheiro, seu hálito de menta próximo de minha face ao tirar minhas - criadas - dúvidas, tudo nele me fazia querer tê-lo próximo de mim. Suas mãos eram fortes, e quando ele pousou-a em minha coxa, foi como se todo o ar de meus pulmões tivessem sumido. Ele tinha um corpo forte, músculos destacados em suas camisas xadrez que ele usava ocasionalmente quando não estava nos dando aula. Certo dia havia-o visto em cima do telhado de nossa sala, consertando-o por conta de uma tempestade. Foi uma das mais belas visões já vistas pelo homem; seu corpo com a camisa xadrez molhada, os enormes músculos destacados e os cabelos loiros desgrenhados, quando seus olhos encontraram os meus, quase morri. Naquela mesma noite, descobri o que era a masturbação."

Anotações do dia 31 de outubro de 2490, às 02:28, autor: Sibley, Andrew (15 anos)

"Já sentiu como se você estivesse prestes a ser morto? Bem, não exatamente morto, porém mudado para algo novo, para algo diferente, que pode ser de natureza ambígua, tanto bom quanto mau? Ultimamente eu vinha tendo pensamento nada normais. Padre Thomas permeava todos os meus sonhos, todas as minhas mais obscuras fantasias, me perseguindo como se fosse me assombrar eternamente. Era bom; a tensão sexual entre nós, a sensação de ver todos os alunos saírem da sala e eu ser o último a sair, tendo ajuda do homem com meus livros, como o cavalheiro que ele era. Eu engolia em seco, ficava tímido, minhas bochechas assumiam um tom avermelhado forte e eu sorria de forma leve, sem querer expor tudo o que eu sentia por dentro. Foi numa noite de agosto; eu estava sem conseguir dormir, e como sempre, caminhava perdido em pensamento pelos corredores escuros e sinuosos daquela mansão. Meus passos não pareciam provocar qualquer som do piso de madeira, para meu alívio. Eu ia com meu diário escrever fora do meu quarto, quando meu parceiro ainda estava acordado. Eu odiaria ter de explicar que aquele simples livro na verdade era um diário. Já vi um garoto daqui ter seu diário pego de suas mãos rudemente por um padre e lido em voz alta, provocando vergonha no pobre garoto."

"Ele surgiu como um espectro, iluminado pela luz fraca das velas de chamas bruxuleantes nos castiçais da cozinha. Seus olhos brilhavam como dois faróis quando pousaram em mim. Arregalei os olhos, olhando ao meu redor, procurando por outras pessoas, agindo como um animal acuado buscando por caçadores ou armadilhas ao estar diante de uma presença humana. Ele me tranquilizara, sentando-me ao meu redor, me fazendo fechar o diário de forma abrupta antes de seu dedo indicador apontar para as folhas brancas do livro de capa vermelha e perguntar sobre o que seria aquilo. 'Isso é um diário, minha criança?'. Suas palavras me geraram um temor grande, porém apenas fitei o vazio, dando de ombros. 'Talvez, Padre Thomas, mas tenho direito à privacidade, posso escrever o que bem quero' tratei de rebatê-lo, fitando-o nos olhos. Ele me pareceu... surpreso. Estreitei os olhos, e foi quando abruptamente ele se lança contra mim. Suas mãos eram fortes, agarraram minha boca impedindo-me de gritar, apesar de eu não ter a mínima vontade de fazê-lo. Sua outra mão agarrou meu suéter sempre utilizado para dormir, porém ao invés de agarrá-lo e me pôr de pé, ele desceu sua mão, me acariciando. Aquilo me pareceu prazeroso. Fazia tempos que eu não era acariciado por ninguém. Sua mão agarrou certeiramente meu membro, movendo-o de forma rítmica. Gemi, rolando os olhos em prazer com seu toque forte e agressivo. Foi tudo muito rápido, mas logo eu com minhas mãos afastava a sua mão de minha boca e agora me entregava à ele, beijando-o e logo descíamos para o porão, um lugar inóspito e abandonado raramente visitado pelos padres. Perdi minha virgindade aquela noite. Foi tudo muito intenso, suas mãos provocavam arrepios em meu corpo, ele beijava minha pele e eu me sentava, lentamente, em seu membro, enorme e grosso, que abria caminho enquanto eu mordia seu ombro direito grunhindo de dor. Com agressividade, senti-o empurrar meu corpo para baixo pressionando meus ombros, na direção de seu membro. Enquanto escrevia isto, acabei de notar que meu próprio membro está pulsando, próximo do orgasmo..."

Anotações do dia 18 de abril de 2493, às 12:45, autor: Sibley, Andrew (18 anos)

"É com grande felicidade, e ao mesmo tempo pesar, que encerro minhas anotações. Planejo queimar isto, destruir todas as evidências que apontem um relacionamento entre eu e Thomas. Ao longo dos anos, fomos constituindo algo forte, poderoso, que seria capaz de quebrar todas as barreiras existentes e impostas pela suja sociedade proibitiva e puritana. Thomas desencadeou em mim sensações novas, me iniciou na vida sexual que agora se tornava viciosa. Era difícil acompanhar as aulas com ele, ou sequer olhá-lo ou pensar nele; uma ereção crescia em mim e sentia a necessidade de tê-lo junto à mim. Ele próprio se cansava, as vezes, pois nunca uma única transa era suficiente. No dia em que perdi a virgindade, transamos outras seis vezes. Às vezes, mal podia me sentar e sentia meu membro arder de tanto sexo, porém era apenas vê-lo e tudo mudava; os males sumiam e apenas restava-me o fogo, a excitação ardente. Era como um vulcão sempre ativo, prestes a explodir. Eu iria embora, e isso entristecia e magoava Thomas. Não havia outra forma; aos dezoito anos, os alunos saíam dali."

Anotações do dia 30 de outubro de 2493, às 19:45, autor: Sibley, Andrew (18 anos)

"Então.. bruxo? Era muito atrasado para eu descobrir sobre o que eu era, entretanto, foi necessário. Haviam muitos caçadores perseguindo nossa família, fazia muito tempo que Porto Rico era considerado um dos países com a maior concentração de bruxas, perdendo apenas para o famoso México, perito quando se tratava da população de bruxas no país. Elas estavam sendo caçadas e mortas, e mesmo sendo rei e rainha, meus progenitores não poderiam me ensinar a como praticar meus dons e ao mesmo tempo me esconder e se esconderem dos caçadores, além deles protegerem muitas outras famílias. Depois de tudo revelado, pude ficar em paz comigo mesmo, com a certeza plena de que eles não haviam me mandado para lá para poderem se livrar de mim, e sim por amor. O tempo avançava, eu ia aprendendo tudo o que era necessário, entretanto, Thomas ainda residia, me assombrando. Logicamente eu era um adulto agora, tinha um corpo chamativo e muitas moças e inclusive rapazes sentiam atração por mim, mas nenhum era suficiente. Com o passar de algumas semanas, afundei num sentimento horrível de culpa e remorso por ter deixado-o para trás. Agora, não sei como fazer, como revelar meu segredo perverso - e pervertido - para alguém."

Anotações do dia 01 de novembro de 2494, às 02:56, autor: Sibley, Andrew (19 anos)

"O sabá foi simplesmente incrível. Por causa de conselhos de meus pais, eu não deveria anotar detalhadamente nada do rito. Entretanto, os poderes fluíam de mim, eu podia sentir a essência da lua vibrando ao nosso redor, mesclando-se à energia irrefreável da natureza, como num acasalamento místico. Depois disto, meus dons especiais surgiram, me obrigando a utilizar luvas o tempo inteiro. O mínimo toque era capaz de absorver momentaneamente poderes alheios, como a capacidade de ler auras de Elizabeth, ou as capacidades de teletransporte de Brandon, além de eu conseguir ter acesso às suas memórias e parte de suas personalidades. Talvez minha capacidade mais difícil tenha sido a necromancia. Ver os mortos, sentir suas essências e saber intuitivamente que elas eram combustível para meu dom, era difícil de suportar. Com o avanço em meus dons, eu pude até mesmo matar um animal e fazê-lo de marionete. O outro dom foi o mais destrutivo, apenas se manifestou quando adentrei na mente de Brandon e descobri que ele havia lido meus pensamentos assim que eu havia chegado em casa, porém, sozinho e de forma silenciosa, ele procurava por Thomas, que havia abandonado a escola católica. Eu sinceramente não sei o que fazer, diário, se você pudesse falar..."

Anotações do dia 31 de outubro de 2495, às 01:14, autor: Sibley, Andrew (20 anos)

"Ainda consigo sentir o gosto amargo do sangue em meus lábios. Seus olhos frios faiscaram dentre os fracos feixes de luz advindos das tochas que iluminavam formando um triângulo, enquanto eu, Brandon e Elizabeth, dávamos nossas mãos, exaltando a lua e a natureza, num simples Sabá. Foi do nada, que a flecha voou rápida, na velocidade da luz, ao que me pareceu, acertando a garganta de Elizabeth. Engoli em seco, vendo-a cuspir sangue sem conseguir proferir palavra alguma. Um dardo de repente acertou Brandon fazendo-o cair desfalecido, a figura do padre surgira, fria, e notei que ele não usava nenhuma roupa. Minha túnica vermelha ritualística foi rasgada e fui posto de quatro no chão frio ainda molhado pelo pentagrama feito de óleo avermelhado, manchado do sangue de Elizabeth. Ele me invadiu, dizendo o quão me amava, o quanto ele me adorava, e como havia sentido saudades minhas. Senti prazer, enquanto chorava pranteando por meus progenitores. Brandon parecia querer acordar, fitei meu animal morto usado como marionete no intuito da prática necromante, e o fiz erguer-se e atacar o padre. O chacal mordeu-o diversas vezes, rasgando sua garganta. O padre estava sufocado em seu próprio sangue, suas mãos encontraram minha cintura e puxaram meus cabelos beijando-me. Seu membro ainda parecia ter vida, e sentei nele, rebolando à medida que seu orgasmo aproximava-se. Urrei de ódio, sentindo Brandon abraçar-me e beijar-me no pescoço. 'Tire a vida dele, vingue-nos, sugue-a', sussurrava Brandon em meu ouvido, parando para beijar-me nos lábios ensaguentados, dividindo o gosto do padre caçador de bruxas. Quanto o orgasmo finalmente veio, a pele pálida estava translúcida, cheia de veias negras destacadas. Seu coração não palpitava mais, e seus olhos estavam abertos. Uma fina chuva caía, enquanto eu chorava ainda com seu membro dentro de mim. Corri, após vestir minhas roupas, em busca de curativos naturais para meu pai. Lá estava eu, voltando, fazendo conjurações e encantos espalhando poções curativas pelo corpo inteiro de meu progenitor, tomando todo o cuidado do mundo para não matá-lo ao tocá-lo."

Anotações do dia 10 de setembro de 2500, às 13:45 autor: Sibley, Andrew (25 anos)

"A faculdade havia acabado, eu era um psicólogo agora, mas estava aqui, de frente para o instituto St. Clare. Como? Eu não fazia ideia, apenas segui o fluxo, ignorando a razão, seguindo meu instinto, minhas motivações. Suspirei, antes de entrar ali e aceitar meu emprego de professor de música. E esta será minha última anotação, amanhã, queimarei tudo, destruirei todas as evidências. De novo."


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Mensagem por Aylah Wolff. Fürtzmann Seg Set 14, 2015 5:36 pm



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