---- I PUT MYSELF ON FIRE
Por detrás dos olhos brilhantes e espertos, palavras irônicas, humor negro e sorrisos travesos, esconde-se alguém altamente racional, que não suporte perder o controle sobre as coisas que lhe convêm. Ao invés de viver as emoções, Juliett tende a racionalizá-las pois acredita que, uma vez dentro do emocional, o controle é facilmente perdido. Assim, sua dificuldade para entender o sentir é defeituosa, onde é facilmente trocada pela análise das coisas de maneira racionalizada. Embora sinta, prefere transformar o afeto em algo menos avassalador do que o mesmo já é. Por isso, é difícil vê-la demonstrando seus sentimentos para outrem. Prefere guardá-los, achando que não se machucara tanto.
Desde pequena fora uma menina misteriosa e de poucas palavras. É muito curiosa, mas fala pouco, e isso quer dizer que pensa muito. Apesar de viver sempre mergulhada em um turbilhão de sentimentos,só os demonstra quando acha necessário. Crê que sua alma está perdida em algum lugar do mundo, por isso tem essa necessidade em explorar lugares novos e sensações, acha que isso é um chamado de sua alma.
Quando tomada por sentimentos negativos, ou quando sente-se traída, a garota não mede esforços para acabar com que lhe feriu, mesmo que, nesse caso, acabe saindo tão ou mais ferida da vingança. Sua megalomania só aparece que lhe convêm, transmitindo uma certa falsidade para os que não conhecem a garota. Contudo, ela vê essa mania de grandeza como resultado de suas conquistas. Felizmente, quando coloca algo em mente, é focada o bastante para não desviar-se de seu objetivo.
Amante da liberdade, do conhecimento e de tudo o que venha a ser descoberto como novo diante dos olhares da humanidade, a garota é comumente vista com livros ou com o seu grimório. De mentalidade ágil, não suporta quando os demais não conseguem acompanhar seu raciocínio, frustando-se facilmente com tais atos.